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Castro reclama plano estratégico para as pescas
2006/05/21

O líder do CDS/PP, Ribeiro e Castro, lamentou ontem em Ílhavo, «a ausência de uma política nacional de pescas, ao contrário do que sucede, por exemplo, com os nossos vizinhos espanhóis», noticia o Diário de Aveiro.

«É indispensável que o Governo seja capaz de definir um plano estratégico para as pescas, que aproveite aquele que é um dos grandes recursos do país e um grande potencial de criação de riqueza e de dinamização de actividades económicas, quer a nível nacional, quer local, como é o caso aqui em Aveiro».

Ribeiro e Castro falava na lota de Aveiro, onde manteve um encontro com pescadores da região, no sentido de escutar as preocupações do sector, quer da pesca local quer da pesca longínqua.

O CDS/PP prometeu «continuar a chamar a atenção para os problemas que aqui se vivem», nomeadamente para o problema do aumento do preço dos combustíveis que tem afectado quem se dedica à faina. «Não tem havido capacidade de resposta do Governo para este problema», criticou o dirigente partidário, lamentando a ausência «de apoios que compensem o agravamento brutal de custos que estes aumentos representam para um sector já muito depauperado».
O adiamento de uma estrutura que faça a gestão integrada da Ria de Aveiro foi outro ponto que Ribeiro e Castro levou do encontro de ontem. «A desordem da Ria preocupa-nos», frisou, lembrando que quando «o CDS/PP teve a responsabilidade da pasta do Ambiente, através do ministro Nobre Guedes, deram-se alguns passos esperançosos nesse sentido. Infelizmente, disse, «continua tudo parado e é essencial que haja um organismo coordenador que gira a Ria e que acabe com esta situação que pode levar à ruína progressiva de um recurso fundamental desta região».

Em visita a Estarreja, no início do mês, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, admitiu que a gestão da Ria de Aveiro deverá ser entregue à Administração dos Recursos Hídricos que a nova Lei da Água estabelece, embora possa vir a ser contratualizada com um consórcio a formar pelas câmaras da região e empresas interessadas.

Confrontado com a proposta que passa pela delegação de competências da Administração dos Recursos Hídricos (ARH) da região, Ribeiro e Castro respondeu que «é preciso tomar a decisão e implementá-la».

No que concerne especificamente à pesca longínqua, Ribeiro e Castro considerou fundamental que na futura revisão dos tratados se introduza um artigo específico para a pesca que proteja os direitos dos estados ribeirinhos como Portugal, «que é muitas vezes atropelado pela Política Comum de Pescas que não tem devidamente em conta os nossos interesses».

O «conservacionismo» dos programas previstos no próximo Quadro Comunitário de Apoio também foi criticado, alertando que «pode ser mau para Portugal». Ribeiro e Castro, que é também eurodeputado, defende que «este foi um sector onde a adesão à UE não correu bem e os efeitos não têm sido positivos pelo que é natural que se queira recuperar o tempo perdido e ser mais ambicioso». (Diário de Aveiro)

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