2005/06/08 A suspensão dos trabalhos num troço da Scut Costa de Prata originou um sobrecusto a pagar pelo Estado português à concessionária Lusoscut de cerca de 250 milhões de euros, noticia o Diário Económico.
«O despacho foi assinado em 2002 pelo então ministro das Obras Públicas, Valente de Oliveira e pela Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, e resultam do entendimento de que o traçado aprovado não permitia prosseguir o interesse público nem cumprir o Programa Rodoviário Nacional de forma cabal.»
«(...) Em causa está um troço de cerca de 12 quilómetros desta concessão – o único que falta fazer de toda a Scut – entre Angeja e o nó de Estarreja, cujos trabalhos "já estavam aprovados pelo Ministério do Ambiente e foram suspensos por via desse despacho”, explicou ao DE uma fonte empresarial que integra o consórcio Lusoscut.
Tal levou também à suspensão dos respectivos financiamentos bem como à paragem dos trabalhos que já estavam em curso. Em consequência disso, a concessionária, apurou o DE, realizou um relatório de consequências e avançou para um conjunto de alternativas em termos de traçado, bem como ao apuramento do montante de sobrecustos.
Agora, estas opções encontram-se a ser discutidas com a tutela, afim de se encontrar uma decisão. Fonte oficial do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse ao DE que “o dossier está a ser analisado e muito em breve será tomada uma decisão sobre o traçado". (...)» |