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Miss Vareira Iva é a mais bela
2001/12/09

A vareira Iva Lamarão foi coroada, recentemente, no Casino de Espinho, Miss Portugal 2001. Aqui fica, em discurso directo, Iva Lamarão, a menina dos olhos de Ovar (e, quiçá, de outros mais).

Tribuna Press – Esta experiência foi nova para ti, ou nem por isso?
Iva Mamarão – Eu já participei num concurso há uns três anos, o Supermodel of the World, que me possibilitou a entrada no mundo da moda (Iva está agenciada na Central Models). Portanto esta não é bem a minha primeira experiência, mas é completamente diferente da anterior. Não houve estes passeios, nem o convívio que existe desta vez; era mais relacionado com o mundo profissional da moda e dos modelos. Não tem nada a ver uma coisa com a outra; uma Miss não é exactamente uma manequim.

TP – Como é que decidiste concorrer?
IV – (risos) Foi o pai do meu namorado que me incentivou. Ele lê o Correio da Manhã, viu o anúncio de que estavam a seleccionar concorrentes para o Concurso da Miss Portugal e disse-me para mandar os meus dados. Eu fiquei a pensar se devia mandar ou não e acabei por decidir concorrer. Agora ando a habituar-me à ideia, até porque não estava à espera de ser seleccionada. Fui lá mais por descargo de consciência, tal como disse ao meu pai: “Vou para depois não ficar a pensar que devia ter ido e não fui...”

TP – Que expectativas tinhas para este concurso?
IV –Não sei; sinceramente, nem sequer tinha pensado muito nisso. Às vezes nós [as concorrentes] comentávamos e falavamos sobre essas questões mas nada de especial. Todas éramos potenciais candidatas ao título, por isso adiantar nomes se calhar não era correcto da nossa parte, nem justo. Todas fomos escolhidas e, portanto, se fomos escolhidas é porque todas tínhamos algo que agradou a quem nos seleccionou.

TP – O que achas que o júri observou na avaliação das candidatas?
IL – O à-vontade, a simpatia, o carisma... é preciso saber conversar com as pessoas, saber estar, saber destacar-se e chamar a atenção quando se desfila.

TP – Vais ter pela frente um ano muito diferente. Tens alguma ideia daquilo que te espera?
IL – Ainda não me falaram muito sobre isso. Aquilo que sei é que a vencedora vai ter que representar o país lá fora, no concurso Miss Mundo – e isso será o principal. Sobre o resto ainda ninguém falou connosco, mas sabemos que a vencedora costuma ter compromissos sociais, o que vai prejudicar um pouco o ano escolar...

TP – Estás preparada para essa mudança radical? Sentes que tens perfil para assumir esse papel?
IL – Eu meti-me nisto um pouco à toa, se assim podemos dizer, mas agora estou a mentalizar-me. Meti-me nisto e agora tenho que ir até ao fim. Acho que vou ter a oportunidade de ir aprendendo como me comportar e como actuar em todas as situações.

TP – Independentemente desta eleição, o que é que tu queres fazer?
IV – Quero tirar um curso. O meu principal objectivo é licenciar-me em Saúde e, para além disso, se possível, conciliar o curso com a carreira de manequim. Mas isso está em segundo plano, como é lógico. Em relação ao curso ainda não estou bem decidida daquilo que quero: será qualquer coisa relacionada com a nutrição ou a fisioterapia, ainda não sei ao certo, mas vai ser de certeza relacionado com Saúde.

TP – E essa é uma meta certa para o teu futuro profissional?
IV – Não faço planos para o futuro. Vou deixando as coisas correrem e à medida que elas vão acontecendo eu vou vendo a melhor maneira de reagir. Vou tentar realmente conciliar os estudos com a actividade de manequim, mas planos concretos não faço. Vamos ver como correm as coisas.

TP – Entretanto, durante estes dias, como é que tem sido a reacção das pessoas – dos teus conhecidos e daqueles com quem te tens cruzado – desde que foste eleita Miss Portugal?
IV – Bom, desde o dia em que fui eleita, tenho tido a agenda sempre muito sobrecarregada, quase não saio de casa quando venho a Ovar. Não tive grandes oportunidades para contactar com as pessoas mas sei que se comenta muito porque as pessoas foram-me vendo no jornal, foi-se falando... a família é que me tem apoiado bastante, têm gostado muito de me ver... (Os meus pais estão contentes e orgulhosos, assim como os meus amigos e o meu namorado...

TP – É importante para ti sentires este suporte e o incentivo familiar?
IV – Sim, é importantíssimo saber que está gente por trás de mim a apoiar-me e saber ao mesmo tempo que todos eles estão felizes por eu estar ali. É claro que se eles estivessem contra a minha participação no concurso seria um bocado duro de suportar, não é? Porque nós estamos longe, estamos sozinhas e, de certo modo, sob muita pressão. Estamos num ambiente que não nos deixa estar muito à vontade, mesmo nos almoços e nos jantares estamos sempre a ser olhadas, sempre com flashes e câmaras – e estes vídeos depois passam na televisão, por isso temos de ter cuidado (risos)...

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