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Buscas em Águeda, Ovar e Ílhavo
2023/04/11

Com 15 mandados de detenção, numa investigação pela presumível prática de burla informática, burla qualificada e branqueamento a operação da Polícia seguiu um esquema de «branqueamento de carácter transnacional, que visa ocultar, converter e integrar na economia legítima importâncias provenientes de diversos tipos de burlas, sendo os lesados em regra cidadãos nacionais, a Polícia Judiciárias fez 36 buscas domiciliárias em Águeda, Ovar, Ílhavo, Porto, Gondomar, Ermesinde, Braga, Santo Tirso, Vila Nova de Gaia, Paredes, Vila do Conde, Maia, Esposende, Barcelos, Viana do Castelo, São Mamede de Infesta, Figueira da Foz, Coimbra, Alcobaça, Santarém, Murça, Reguengos de Monsaraz, Évora, Vila Viçosa, Castelo de Vide, Carnaxide, Montemor-o-Velho, Palmela, Setúbal, Covilhã, Cacém, Lisboa, Sintra, Olhão e Santa Cruz.

Segundo a PJ, «as vítimas, por meio de engano e erro consciente, abriam mão de importâncias que transferiam para contas de terceiros, supostos fornecedores de bens/serviços ou intermediários de crédito, a que se sucediam outros movimentos financeiros que visavam criar uma cortina sobre aqueles que procediam à integração final na economia real, já em países terceiros (Benim e Lituânia), ficando as vantagens “limpas” para a organização».

Para esses países «eram remetidos os cartões de crédito e credenciais de movimentações de contas, operando posteriormente a organização a partir daí».

Com 15 mandados de detenção, a PJ deteve 15 pessoas de nacionalidade portuguesa, entre os 25 e os 60 anos que «faziam desta atividade ilícita modo de vida, tendo distinto grau de conhecimento quanto à prática dos factos, transparecendo nesse sentido as diferentes funções ocupadas na estrutura da organização». Vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coação. A PJ apreendeu documentação diversa, relativa à prática dos factos, material informático e cartões bancários e de telecomunicações.

A operação envolveu «investigadores, peritos e seguranças, 180 elementos da Polícia Judiciária, com a participação, além da Diretoria do Norte, da Unidade Nacional Contra a Corrupção, Diretorias do Sul e Centro e Departamentos de Investigação Criminal de Madeira, Braga, Leiria, Setúbal, Guarda e Vila Real.

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