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Aveiro com o menor desempenho
2023/02/03

Murtosa, Anadia e Ovar registam «elevado desempenho do desenvolvimento dos seus territórios, embora com reduzido financiamento dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento FEEI», segundo uma investigação da Universidade Aveiro (UA) que partiu de 55 indicadores para «avaliar a variação do desenvolvimento sustentável dos territórios em Portugal, entre 2014 e 2020, na sequência do investimento apoiado por fundos europeus».

Os resultados da mesma investigação referem que «no lado oposto, o município de Aveiro foi o que mais se cofinanciou, mas alcançou o menor desempenho do desenvolvimento sustentável do distrito».

Os FEEI incluem o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), direcionado para o desenvolvimento equilibrado das regiões, o Fundo de Coesão, (FC), para sectores de transporte e ambiente, o Fundo Social Europeu (FSE), tendente à criação e qualificação de empregos, o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), procurando o desenvolvimento rural, e o Fundo Europeu Marítimo e das Pescas (FEAMP), dirigido aos sectores marítimo e pesqueiro.

Os que mais se desenvolveram foram Cinfães, Baião, Castro Marim e Vila Nova de Paiva «que, com um cofinanciamento FEEI per capita baixo, avançaram muito em termos de desenvolvimento».

Segundo o coordenador do estudo, Sérgio Barreto, professor do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da UA, «de forma genérica, a análise estatística não encontra um alinhamento significativo entre o cofinanciamento FEEI per capita e a variação do desenvolvimento sustentável». Mas, conforme acrescenta: «uma análise mais aprofundada desenvolvida neste projeto permitiu identificar o posicionamento de cada município/região, realçar as melhores práticas e apontar o caminho para as alcançar”, questões ainda mais relevantes, dado que se inicia um novo período de investimentos apoiados por fundos europeus».

Foi avaliado o impacto dos investimentos na vida das pessoas e dos ecossistemas, com base nos 17 “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)” aprovados (em 2015) no âmbito da Agenda 2030 da ONU e distribuídos por quatro dimensões: ambiental, social, económica e institucional”.

INFO UA
«Entre 2007 e 2020 a União Europeia comparticipou projetos em Portugal no valor de 33 mil milhões de euros, verbas consideráveis sabendo que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 foi de cerca de 200 mil milhões. Assim, o estudo procurou. Com base nestes ODS, foram selecionados 55 indicadores, entre 2014 e 2020 e, a partir daí, construído um Índice de Desenvolvimento Sustentável Dinâmico (IDSD) confrontado com cofinanciamento municipal per capita, proveniente dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI). Foi considerado o financiamento entre 2007 e 2020 (QREN + Portugal2020) e o desenvolvimento sustentável entre 2014 e 2020. Em matéria de financiamento, optou-se por incluir o quadro comunitário anterior na esperança de que o investimento mais antigo pudesse ter efeitos no desenvolvimento medido nos anos mais recentes».

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