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Subida do mar de Ovar a Mira e na Ria de Aveiro
2022/12/17

“O impacto das alterações climáticas e a subida do mar na orla costeira Ovar/Mira e na laguna da Ria de Aveiro” é o tema de um debate a realizar este sábado, às 10:00h na Fundação António Pascoal, em Aveiro. A iniciativa é da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social que convidou João Miguel Dias, catedrático da Universidade de Aveiro e Diretor do Departamento de Física, especializado em Oceanografia e fundador do núcleo de Modelação Estuarina e Costeira.

Começa às 10:00h, abrindo com Alberto Souto de Miranda, Presidente do Conselho Coordenador da SEDES de Aveiro, seguindo-se João Miguel Dias

«Numa altura em que o país atravessa um período particularmente difícil devido as cheias e inundações provocadas pelas alterações climáticas e fenómenos meteorológicos extremos, este debate assume particular importância. As mudanças no clima estão a provocar a subida do nível médio das águas do mar e, a longo prazo, muitas das previsões apontam para que parte das zonas litorais e ribeirinhas portuguesas sejam fortemente afetadas, obrigando à deslocalização de milhares de pessoas e eliminando extensões consideráveis de zonas agrícolas e de pastagem», segundo o texto de apresentação do debate.

Contudo, as notícias sobre o impacto da subida do nível médio do mar decorrente das alterações climáticas nos principais estuários do país são manifestamente exageradas. Aveiro, Troia e todo o litoral algarvio submersos? Praça do Comércio, Algés e Vila Franca de Xira debaixo de água? Marginal da Figueira da Foz alagada? «É um exagero», conclui estudo da Universidade de Aveiro».

«O nível da água vai subir, sim, mas sem catastrofismos», segundo o estudo.
«As previsões de inundação nos estuários nacionais que têm sido divulgadas na comunicação social são exageradas e consideravelmente superiores às obtidas neste estudo, pois decorrem de trabalhos que desprezam os processos físicos que determinam a propagação da onda de inundação ao longo dos estuários”, esclarece, precisamente o convidado da SEDES, o investigador João Miguel Dias, um dos autores do estudo publicado na revista Scientific Reports.

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