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Projecto tenta diminuir propagação de incêndios
2022/07/23

A partir de outubro, e durante 18 meses, uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) dedicar-se-á ao projeto de investigação FoRES - Desenvolvimento da Resiliência da Florestas para diminuir o potencial de propagação de incêndios florestais.

Este é um projeto, financiado pelo programa ambiente das EEA Grants, enquadrado nas crise climática sendo que «Portugal vive, neste período, sob o signo do fogo, uma realidade que se generalizou desde a chegada da vaga de calor no final da primeira semana de julho. Com os incêndios ocorridos até 16 de julho de 2022, e segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), terão ardido mais de 40 mil hectares, muito mais do que a área ardida em todo o ano de 2021 (pouco mais de 27 mil hectares)», segundo comunicado da UA.

O projeto tem a coordenação do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), com a participação de investigadores do Departamento de Física, Departamento de Ambiente e Ordenamento e Departamento de Biologia, do Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo (ForestWISE) e o “Norwegian Institute of Bioeconomy Research” (NIBIO).

Será um trabalho alinhado na Política do Ambiente em Portugal de transição para uma economia circular, resiliente e neutra em carbono e valorização do território.

O FoRES destina-se a testar diferentes estratégias de gestão florestal para determinar qual delas maximiza a resiliência das áreas florestais à propagação de incêndios florestais, capacidade de sequestro de CO2 e retenção da humidade do solo. David Carvalho, investigador do Centro de Estudos do Ambiente do Mar (CESAM) e do Departamento de Física da UA, que irá coordenadar o FoRES, explica que para tal irá ser usado um sistema acoplado de modelação da atmosfera-terra-vegetação-fogo, que envolve um modelo de simulação atmosférica que inclui efeitos relacionados com a vegetação e solo, associado a um modelo de propagação do fogo. A zona de estudo será a Zona de Intervenção Florestal da Lombada, no município de Bragança, com 650 hectares, que faz parte da rede de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP).
O FoRES também contribuirá para mitigar a degradação do solo e a desertificação em áreas queimadas, investigando o risco de degradação do solo em cenários de clima e uso do solo futuros, com foco especial na severidade do incêndio, resiliência da vegetação/solo e erosão pós-incêndio, incluindo medidas de estabilização de emergência.

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