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PS vai questionar libertação de PVC
2022/05/05

O PS de Estarreja vai «questionar as entidade competentes» sobre a libertação, pela empresa CIRES. de partículas de PVC (policloreto de vinilo) para a atmosfera, a 2 de maio, «tendo o cuidado de referir que é um “produto não perigoso”», espalhando «bolinhas brancas, muito pequenas, que cobriram superfícies de veículos automóveis» , mas considerar a descarga «ambientalmente inofensiva revela pouca consideração pelo nível de informação de quem recebe a mensagem».

Para o PS, se «no domingo, 1 de maio de 2022, entre as 09.00 e as 12.00 horas, a Estação de Medição da Qualidade do Ar assinalava as partículas PM 2,5 (as mais perigosas) no “vermelho” isto significa que o ar que respirámos, no domingo, durante a manhã, era considerado não saudável.

Segundo o PS, na segunda-feira, 2 de Maio, à hora em que a CIRES diz que emitiu PVC para a atmosfera, nada foi detetado pela Estação de Monitorização de Ar da Teixugueira. Por isso pergunta: «O que aconteceu no domingo entre as 09.00 e as 12.00 horas, quando a estação de medição assinalou ar não saudável? Porque é que a estação de monitorização de ar não assinalou nenhuma emissão para a atmosfera entre as 06.50 e as 08.50 horas de segunda, período no qual a CIRES diz que ocorreu o fenómeno?».

Os plásticos «transformam-se em microplásticos que não são biodegradáveis, acumulando-se no organismo de seres vivos, incluindo humanos, onde, segundo estudos recentes, estão a ser detetados em locais recônditos dos pulmões, por exemplo», conclui o PS.

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