A sessão solene em Aveiro das comemorações dos 48 anos do 25 de abril chamou à atenção para a necessidade da defesa contra as ameaças à democracia e liberdade e foi aproveitada por um grupo de moradores do bairro social do Griné para protestar contra o despejo das casas que ocuparam ilegalmente.

As casas não são propriedade da Câmara, que organizou as comemorações da revolução com a Assembleia Municipal. São propriedade sdo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) que desencadeou um processo de retirada de famílias em casas ocupadas ilegalmente, segundo comunicou.

Durante a sessão, a presença do grupo e o seu problema de habitação foi apenas referido por António Salavessa, do PCP, sendo que os restantes apenas se referiram ao 25 de abril.

O presidente da Câmara, Ribau Esteves, também não falou sobre o assunto. Anteriormente disse que a responsabilidade é do IHRU.