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Cibercrime - Buscas em Espinho e mais sete cidades
2022/03/30

A Polícia Judiciária fez buscas em Espinho, Porto, Lisboa, Cascais, Amadora, Almada, Setúbal e Loures numa operação de combate ao cibercrime transnacional, detendo 25 indivíduos. Os arguidos são 20 homens e 5 mulheres, 10 de nacionalidade portuguesa e 15 de nacionalidade estrangeira, com idades entre os 20 e os 60 anos que serão presentes às autoridades judiciárias para aplicação das medidas de coação. Está «em causa a prática reiterada de crimes de burla informática, acesso ilegítimo, falsidade informática, falsificação de documentos, branqueamento e associação criminosa» e um «prejuízo patrimonial superior a 1, 3 milhões de euros»

No total foram utilizadas cerca de 50 contas bancárias nacionais para o branqueamento de capitais, cujo prejuízo patrimonial apurado é já superior a 1 milhão e 300 mil euros.
A investigação começou em meados do ano de 2020.

INFO PJ «O modus operandi consistia no esquema fraudulento conhecido por “CEO Fraud”, caraterizado pelo acesso ilegítimo aos sistemas informáticos das empresas, logrando em momento posterior monitorizar e substituir-se na sua atividade comercial.
No comércio internacional, durante o período da pandemia da Covid-19, aproveitando o facto de as relações comerciais ocorrerem por via digital, os agentes do crime lograram aceder, pelas mais diversas formas, nomeadamente através de malware, às caixas de correio eletrónico das empresas.
Substituindo-se às verdadeiras empresas, os suspeitos criaram vários endereços de correio eletrónico fraudulentos, alteraram dados de pagamento e induziram as vitimas a efetuar avultadas transferências monetárias, para contas bancárias por si controladas e que se destinavam ao branqueamento de capitais.
Paralelamente, os mesmos agentes do crime criaram “websites” que simulavam empresas já existentes e que se dedicavam à comercialização de produtos de proteção individual, como seja luvas de látex, fatos de proteção, máscaras cirúrgicas e álcool-gel e após receberem o contacto das empresas interessadas, contactavam as mesmas por email ou telefone, fechando negócios com a condição da realização do pagamento antecipado.
As transferências bancárias ocorriam para “Contas Mulas” abertas para o efeito e as vítimas, na sua maioria estrangeiras, acabavam por nunca receber qualquer mercadoria».

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