O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a cobrar aos proprietários de imóveis em Aveiro, ainda não irá baixar no próximo ano, mas provavelmente em 2023, uma redução que, de facto, não foi uma promessa do presidente da autarquia, Ribau Esteves, em campanha eleitoral, admitindo que o valor se poderia manter em 2022.

Baixará em 2023, passando dos 0.40 para os 0.35 por cento porque antes não é seguro dada a indefinição ao nível do Governo, ainda sem orçamento para o próximo ano, constituindo o Estado o terceiro maior fonte de receita do município, depois dos fundos comunitários e o IMI.

A oposição socialista defendeu a redução do IMI, em 2022, para 0,38%.
No mesmo dia, esta sexta-feira à tarde, em que foi anunciada a manutenção da carga fiscal no próximo ano, do IMI e outros impostos, a maioria PSD-CDS-PPM da Câmara de Aveiro aprovou o orçamento de 2022 que atinge os 130 milhões de euros, mais 40 milhões do que 2021.

A Câmara destaca a Extensão de Saúde de Eixo, escolas, qualificação de bairros sociais, Baixo Vouga Lagunar, Ponte Açude do Rio Novo do Príncipe e sistema de defesa primária, o Aveiro STEAM City, qualificação da Piscina dos Galitos e pavilhão do Alavarium, novo pavilhão desportivo, obras em equipamentos desportivos, qualificação de mercados, do Parque de Feiras e Exposições, Centro Cívico de Aradas, o Parque de Campismo de São Jacinto, a segunda ponte da eclusa, ciclovias, construção do Ferry Elétrico, percurso da pateira, entre outros.