O regresso da avaliação civil a S. Jacinto é uma promessa com, pelo menos, uma década e esta segunda-feira, depois do presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, ter falado falar com o Chefe do Estado Maior do Exército (CEME), General Nunes da Fonseca, a autarquia difundiu um comunicado refirmando a essa intensão.

Num encontro com o CEME, quando se encontraram em Aveiro, durante as comemorações nacionais do Dia do Exército na cidade, foi reafirmada uma posição comum na «ativação de um Aeródromo Civil Municipal, potenciando desta forma as infraestruturas existentes no RI 10». Para já, segundo o comunicado da Câmara difundido esta segunda-feira, as infraestruturas em questão «necessitam de um relevante investimento de reabilitação».

Mas, já em fevereiro de 2011, o presidente da Câmara de Aveiro da altura, Élio Maia, disse que «em breve haverá um acordo que permitirá o regresso daquela actividade a S. Jacinto». Após a sua função militar, o Aeroclube de Aveiro chegou a usar as instalações, durante cerca de duas décadas, até 2010.

Élio Maia também reuniu com o CEME e parecia que apenas seria necessário cumprir «todas as normas de segurança e obtidos todos os licenciamentos necessários».

Oito anos depois, em 2019, já Ribau Esteve era presidente da Câmara de Aveiro, se referia à «disponibilidade» do CEME para «acordar uma proposta (para o uso civil da pista) em novos moldes».

Em agosto de 2020, Ribau Esteves voltou ao assunto e dizia que queria «voltar a ter atividade de aviação civil ligeira em São Jacinto», através de parceria com o Exército e privados.