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Ribau Esteves ajusta contas com adversários
2021/10/13

Ribau Esteves tomou posse esta terça-feira no cargo de presidente da Câmara de Aveiro, eleito pela maioria PSD-CDS-PPM, assim como os restantes vereadores, e membros da Assembleia Municipal, para o seu terceiro mandato, e aproveitou o discurso para um ajuste de contas com parte dos seus adversários nas autárquicas do dia 26 do passado mês de setembro. Concretamente, a estrutura concelhia do PSD (um dos partidos da coligação que o elegeu), o PS, PAN e independentes.

Designou de «respostas claras» o que disse a estes adversários. A Vitor Martins (presidente da concelhia) e Paulo Anes, João Falcão, Rui Rei, Jorge Campino, Rui Diogo e Gilberto Ferreira (candidato pelo movimento Sentir Aradas), disse para «seguirem para outros caminhos da vida».

A seguir, David Iguaz (candidato da coligação PS-PAN à União de Freguesias Glória e Vera Cruz) e o Movimento Juntos pelo Rossio são, para Ribau Esteves, «o exemplo mais expressivo daquilo que não interessa a Aveiro nem à democracia». Neste ponto, Ribau Esteves refere-se a «partidos políticos» – PS e PAN - «que se aproveitam dos cidadãos independentes que afinal não o eram».

O antigo presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, também foi visado por Ribau Esteves. «Nunca soube exercer com a necessária qualidade o cargo de presidente da Câmara Municipal de Aveiro», criticando-o ainda por ter sido «mandatário de uma lista falsamente independente, com o expresso patrocínio do PS».

Fernando Delgado Diretor do Agrupamento de Escolas José Estêvão, «usou as redes sociais e o púlpito do Movimento Amar Aveiro e do PS para desferir ataques com baixeza e mentira», disse

A outra parte do discurso foi sobre objetivos e continuação da pressão no Governo socialista. Pretende nos próximos quatro anos qualificar «todo o parque escolar», apoiar as IPSS, investir nas zonas industriais, atrair novos investimentos, investimento público e privado na habitação, na qualificação ambiental, programa Aveiro Tech City, construir um pavilhão multiusos e «ganhar a candidatura de Aveiro Capital Europeia da Cultura 2027».

Do Governo reclama o pagamento de «mais de 100 milhões de euros do Fundo Social Municipal dos últimos três anos e da compensação aos municípios de cerca de 150 milhões de euros pelas elevadas despesas realizadas na luta contra a pandemia».

O autarca quer «conquistar mais» para Aveiro como a entrega dos terrenos da antiga Lota e a frente-Ria de São Jacinto, dos edifícios do Estado «ao abandono e em ruína, como o Colégio Alberto Souto, o antigo Centro de Saúde Mental de São Bernardo e os terrenos do antigo aquartelamento da Polícia Marítima e da sede da Empresa de Pesca de Aveiro, a reabilitação da Escola Básica de 2º e 3º Ciclo de São Bernardo e do Conservatório de Música de Aveiro, a nova Escola Secundária Homem Cristo, as muitas áreas da Descentralização sem qualquer desenvolvimento, os novos edifícios dos Tribunais para terminarem as instalações precárias e provisórias, a qualificação profunda dos Bairros Sociais do Griné e do Caião em Santa Joana, entre muitos outros».

Insiste na urgente garantia do financiamento da ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro, com Centro Académico Clínico», considerando esta a «principal prioridade de investimento público» acrescentando que o Governo «conta com todo o apoio» da Câmara para a criação do curso de Medicina.

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