2021/06/26 A unidade de investigação CINTESIS da Universidade de Aveiro tem um grupo de idosos a trabalha com os cientistas à procura de ferramentas digitais para contrariarem a solidão.
O Moai Labs – Laboratórios de Inteligência Coletiva e Tecnologia Social e de Saúde para combater o isolamento e a solidão das pessoas idosas vão usar uma «metodologia inovadora - os Living Labs - para caracterizar a solidão e o isolamento dos mais velhos, perceber os desafios que vivem e, com eles, criar soluções digitais inovadoras que ajudem a promover a sua participação social».
Foi mobilizado um grupo de pessoas com 60 ou mais anos «que se sentem sozinhas ou que vivem isoladas e que, ao longo de alguns meses, irão partilhar a sua perspetiva sobre estes fenómenos e orientar o desenho de soluções digitais que possam ajudar a responder aos desafios que vivem«, segundo a investigadora Sara Guerra. Coordena o projeto com Liliana Sousa e Oscar Ribeiro.
As primeiras sessões – cocriação – são para a «partilha de perspetivas, em profundidade, sobre o significado de solidão, e como é vivida e sentida, explorar os diferentes fatores que podem contribuir para que uma pessoa se sinta sozinha e aprofundar as suas experiências sobre os diferentes tipos de solidão». As seguintes, servirão para «explorar necessidades, desafios e soluções, com recurso a ferramentas de codesign. As últimas sessões servirão para prototipagem de inovações tecnológicas identificadas».
Info UA
Para além do Living Lab português, representado pela equipa da UA/CINTESIS, o projeto conta com mais dois Living Labs em Espanha e dois em França, que já iniciaram também as primeiras sessões de cocriação. O objetivo será estabelecer o primeiro laboratório europeu transnacional dedicado à investigação, desenvolvimento e inovação para responder a situações de solidão e o isolamento social dos adultos mais velhos, usando o potencial da inteligência coletiva para conceber e criar soluções inovadoras com grande impacto social.
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