O candidato do BE à Câmara de Aveiro, Nelson Peralta disse esta segunda-feira que o negócio da vendas das piscinas do Beira-Mar foram "no plano ético, uma vigarice que foi feita ao povo aveirense». Em conferência de imprensa, o bloquista adianta que «ao longo dos anos», o partido tem «defendido que a autarquia tente a anulação - por via judicial - da venda». A autarquia deve «garantir o retorno do terreno, seja por via judicial seja por negociação com o proprietário. A prioridade deve ser que Aveiro volte a ter piscinas naquele local».

Recentemente, a empresa proprietária dos terrenos, Nivel II, entregou um pedido de licenciamento para a demolição das infraestruturas, mas o BE «entende que o licenciamento camarário deve estar sujeito ao interesse público».

Segundo relato feito aos jornalistas, quando Élio Maia (independente eleito pela coligação PSD-CDS) presidia â Câmara e Mano Nunes, ao Beira-Mar, «pela calada da noite, a Câmara Municipal vendeu os terrenos por 1,2 milhões de euros ao Beira-Mar. Em acto contínuo, alguns minutos depois, o Beira-Mar revendeu os terrenos a uma empresa privada pelo dobro do valor. Ainda para mais apesar da venda o terreno não foi pago à autarquia por problemas com o cheque».