2021/04/06 Das 70 árvores da Av. 25 de Abril, em Aveiro, foi considerado «muito urgente» abater nove, consideradas irrecuperáveis, e por colocarem pessoas e bens «em risco», entre 19 «com acentuado risco de fratura», sendo que em 10 serão realizadas podas e tratamentos que «ajudem a diminuir o volume e peso das copas, e assim a probabilidade de fratura» enquanto a maioria apresenta uma «condição débil devido à sua má adaptação ao local, mas sobretudo pela idade avançada, espaço exíguo para as raízes e cortes de pernadas em atarraques», segundo comunicado da Câmara de Aveiro difundido esta esta segunda-feira.
A Câmara diz que quer evitar «que no futuro seja necessário realizar novas operações de abate de árvores».
Esta segunda-feira começou a operação e, segundo avaliação da empresa Tree Plus, encomendada pela Câmara, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, «a condição de declínio dos choupos ficou bem patente (…), por medições dendrométricas, das lesões, identificação dos agentes bióticos e medições da condição do lenho através de resistógrafo», lê-se no comunicado.
Ver estudo de “Avaliação fitossanitária e de risco de fratura das árvores da Av. 25 de Abril”, da Tree Plus / UTAD aqui
O Movimento Juntos pelo Rossio reagiu aqui
A intervenção nas duas filas de árvores da avenida, entre o Museu Santa Joana e a escola Mário Sacramento é um elemento de uma «reabilitação global da avenida, em fase final de projeto, que visa «mais espaço para os peões, ciclistas e espaços verdes com qualidade e sustentabilidade, evitando que no futuro seja necessário realizar novas operações de abate de árvores».
O projeto aponta para um corredor ciclável, valorização do espaço para circulação a pé, uma plataforma de ligação desde a frente da escola José Estevão à Praceta Infante D. Henrique (que liga à Rua de São Sebastião e 5 Bicas. |