O ferry-boat elétrico que o agrupamento de empresas Navaltagus e Navalrocha do Grupo ETE vai construir para a Câmara de Aveiro, para a travessia entre São Jacinto e o Forte da Barra, foi apresentado esta quinta-feira no Seixal. Terá um custo de 7,3 milhões de euros com um apoio do Fundo de Coesão da União Europeia no valor de 2.168.321,53 euros.

Com início de construção previsto para o terceiro trimestre deste ano 2021, ficará pronto em 18 meses.

Será o «primeiro ferryboat elétrico 100% português e dos primeiros em toda a Europa, com exceção feita aos países nórdicos onde esta tipologia de transporte já é utilizada» e a autarquia espera um «enorme impacto a nível ambiental e económico na região de Aveiro».

Segundo comunicado da Câmara, «é a primeira embarcação com esta característica a ser desenvolvido inteiramente em Portugal, por marcas nacionais, e para servir uma região portuguesa».

Terá «zero emissões de CO2 permitirá a redução da emissão das de 300 toneladas de CO2 libertadas pelo atual modelo (movido a gasóleo), reduzindo igualmente em cerca de 30 por cento o consumo energético. Comparando com a lotação do atual, terá mais 30% de viaturas e mais 90% de passageiros.

Para o Presidente da Câmara de Aveiro «é muito relevante o facto do primeiro Ferryboat Elétrico a operar em Portugal e na Europa do Sul acontecer na Região de Aveiro. É sintomático do que estamos a realizar na Região e no Município, conjugando as potencialidades Culturais e Ambientais da Ria de Aveiro com a Tecnologia», disse RIbau Esteves.0
Destacou ainda que garante a «mobilidade e igualdade de oportunidades para os cidadãos de São Jacinto e só por isso, este é um investimento que vale cada cêntimo que nele depositamos».

Luís Figueiredo, acionista e administrador do GRUPO ETE, afirmou que «a construção e a exploração do primeiro ferryboat elétrico de Portugal, posiciona-nos na vanguarda da engenharia, permitindo dar resposta a um desafio pioneiro na área da mobilidade. Pelas suas características que representam um impacto ambiental positivo para a Região e Ria de Aveiro, será apenas o primeiro passo de um caminho que alavancará o mercado da mobilidade elétrica e da preocupação crescente com a sustentabilidade».