O grupo ETE promete colocar a experiência e o know-how de mais 40 anos na construção e 85 anos no sector marítimo-portuário do ferryboat elétrico, cujo concurso ganhou, lançado pela Câmara, uma embarcação que vai custar 6,3 milhões de euros e estará pronta em 2022 para fazer as travessias entre S. Jacinto e o Forte da Barra.

Adjudicado ao agrupamento de empresas constituído pela Navaltagus e Navalrocha o primeiro ferryboat elétrico é um «desafio pioneiro na área da mobilidade», esperando um «impacto ambiental muito positivo no distrito de Aveiro».

É o «primeiro ferry 100% elétrico a operar em território nacional», o primeiro «com esta característica a ser construído em Portugal, por empresas portuguesas e para uma região portuguesa». É ainda uma aposta do grupo na «mobilidade elétrica e na sustentabilidade ambiental, um projeto totalmente português que alia as competências nacionais à incorporação de novas tecnologias», segyundo comunicado.

A conceção, design, engenharia e construção, será desenvolvido inteiramente em Portugal pelas empresas nacionais Alma Design, Tomás Costa Lima Design e Vera Navis.

A embarcação dará «mais conforto e qualidade à travessia entre S. Jacinto e Forte da Barra permitindo poupar à região a emissão de 300 toneladas de CO2 por ano». Terá «maior capacidade de transporte de passageiros (em mais de 132% face ao atual) e viaturas (mais 19%).

O novo ferry é mais um contributo para a mobilidade da população e para o crescimento do fluxo turístico da região, que se verificava antes do início da pandemia e que se espera retomar em breve».

Para Luís Figueiredo, accionista e administrador do GRUPO ETE, «a construção e a exploração do primeiro ferry elétrico em Portugal é um primeiro passo de um caminho que alavancará o mercado da mobilidade elétrica e da sustentabilidade (…), posicionamo-nos no mercado com uma capacidade de resposta maior a projetos semelhantes no futuro».