O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a bazuca europeia, que se encontra em consulta pública, não contempla o financiamento da ampliação e qualificação do Hospital de Aveiro o que levou o presidente da Câmara, o social-democrata Ribau Esteves, as classificar, esta sexta-feira, de «inacreditável». Contudo, a federação do PS de Aveiro elogiou a lista de obras que a “bazuca” define para Aveiro mas não se referiu ao Hospital.

A obra em causa está avaliada em cerca de 150 milhões de euros e Ribau Esteves disse que irá continuar a «lutar» para o Hospital ainda «integrar o PRR» e beneficiar de fundos europeus seja no quadro do Portugal 2020 ou 2030. Para já, o plano foi «gravemente secundarizado», disse na reunião desta sexta-feira da Assembleia Municipal.

Ribau Esteves não compreende como o PRR não incluiu o Hospital considerando que as unidades de saúde são, agora, mais importantes, para enfrentar «estas e as próximas pandemias».

O socialista Filipe Neto Brandão, respondeu que o financiamento para o hospital terá origem no programa Portugal 2030.

O PRR prevê que Portugal receba 13,9 mil milhões de euros de subvenções a fundo perdido e tenha acesso a 2,7 mil milhões de euros de empréstimos a juros baixos.