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Dormidas caíram para mais de metade
2021/02/16

As dormidas na região Centro caíram 52,6% (por cento) em 2020, no ano marcado pela estagnação do turismo devido à pandemia da Covid-19.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para mais de 3,381 milhões de dormidas na zona Centro durante o último ano.

Em dezembro, a redução foi maior, tendo sido de 63,4% na região. No último mês de 2020, o Centro teve apenas 150,8 mil dormidas.

Contudo, no total do ano, o Centro foi a segunda região de turismo com os melhores resultados a nível nacional, ficando apenas atrás do Alentejo, que teve uma quebra de 37,4%.

O presidente da Turismo do Centro de Portugal já esperava a quebra devido à pandemia. Pedro Machado fala em “saldos muito negativos para os quais estávamos praticamente de sobreaviso, atendendo à evolução da procura em 2020”.

“Ainda assim, o Centro conseguiu almofadar as perdas em menos 10 pontos percentuais do que a média nacional, o que não quer dizer que seja uma boa notícia ou que haja bons resultados”, explica.

Pedro Machado justifica o desempenho abaixo da média nacional – perdas de 63% nas dormidas e 61,3% no número de hóspedes em 2020 – com a reação do mercado interno durante o verão e que se prolongou até ao início do outono.

Mesmo assim, o presidente da Turismo do Centro diz que estes são números preocupantes face à atual pandemia e apela ao Governo para manter o plano da vacinação, “cada vez mais crítico” para o regresso à normalidade.

“O aumento da perceção do perímetro de segurança dos destinos é, para nós, a condição sine qua non para podermos reabilitar e retomar alguns fluxos turísticos, a par da passagem rápida dos efeitos da pandemia, do controlo das fronteiras e das companhias aéreas. Para o cidadão que quer viajar, é preciso ter em conta que era muito urgente que este plano de vacinação fosse escrupulosamente cumprido nas datas e na aplicação da vacinação”, defende.

Para Pedro Machado, Israel é um exemplo a seguir, sendo o país do mundo com a maior taxa de vacinação à Covid-19 e que já se afirma como um destino seguro.

Apesar de tudo, Pedro Machado acredita que o setor consiga recuperar já no próximo verão. O presidente da Turismo do Centro acrescenta que, se tudo correr bem, 2022 será o ano da plena retoma do turismo regional.

“Acredito que teremos alguns fluxos nessa altura, sobretudo do mercado interno, tal como aconteceu em 2020. Acreditamos que o mercado espanhol está hábil de viajar e pode escolher Portugal e que, se formos capazes de ter a vacinação evoluída e se os números não forem idênticos a 2020, podemos entender que 2022 vai ser o nosso ano de relançamento”, remata.

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