2021/02/05 Quem explora cafés, esplanadas, quiosques e outras estruturas que são propriedade do Município não paga rendas, conforme decidiu a Câmara da Mealhada.
Não pagarão rendas durante 2021, sendo uma das «medidas excecionais de apoio à economia local, no contexto de pandemia».
«Não podemos cobrar rendas quando estas pessoas têm a sua atividade parada. O Município, nesta pandemia, procura ajudar as famílias, pelo que não iria agravar ainda mais uma situação que por si só já é difícil, uma vez que a maior parte destes casos são de pessoas que a título individual ou com empresas unipessoais dali retiram o seu sustento», afirma o presidente da Câmara, Rui Marqueiro.
O Executivo também aprovou os primeiros 23 apoios a micro e pequenas empresas do concelho da Mealhada elegíveis e beneficiárias dos programas Apoiar+ e Apoiar Restauração que totalizam 28.523,45 euros e abrangem empresas que atuam em ramos tão diversificados como a restauração e hotelaria, venda automóvel, comércio, cabeleireiros ou atividades de saúde.
Entretanto, a AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal apelou a «todas as entidades públicas, enquanto proprietárias de imóveis arrendados, que atendendo à atual situação de confinamento e encerramento dos nossos estabelecimentos, os isente do pagamento das respetivas rendas durante o período do atual estado de emergência, abrangendo os contratos de arrendamento, quer outras formas contratuais de exploração, nomeadamente de contratos de cessão de exploração».
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