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Câmara «promete muito e cumpre pouco», diz o PS
2021/02/03

O atraso de três meses da requalificação da Av. Lourenço Peixinho ou da «eira de pedra e cimento totalmente descaracterizadora de um património urbano secular», como diz o PS de Aveiro, revela que o «modelo de gestão do atual presidente da Câmara é «prometer muito e cumprir pouco».

Quanto à declaração da Câmara sobre o atraso é uma «tentativa de atirar areia para os olhos dos aveirenses sobre o que está à vista de todos num texto perfeito sobre demagogia e trapalhada». Os socialistas notam uma contradição quando a Câmara diz que a “obra de requalificação urbana da Av. Lourenço Peixinho, está em desenvolvimento desde o final de agosto de 2020, registando um bom exercício de execução” e que «em relação ao planeamento inicial, a obra leva um tempo de execução de mais quase três meses». Por isso, o PS pergunta: «Quer enganar quem?», pergunta a Ribau Esteves.

Se as «dificuldades» de mão-de-obra e materiais, a pandemia e a chuva justificam o atraso, como alegou a autarquia, o PS responde que «as razões apontadas foram exatamente as que várias entidades, residentes, proprietários, moradores e o PS apontaram para que a execução da obra fosse adiada para um tempo de maior estabilidade».

O PS critica ainda a deposição do documento no interior do monumento ao Soldado Desconhecido, questionando se Lourenço Peixinho «assina mesmo o documento de 1933». Questiona ainda se o documento original deveria constar da cápsula. «É normal que não, deveria ficar uma cópia e o original devidamente preservado – espera-se que seja um erro da comunicação social».

O PS deseja «que não se tenham lembrado de dobrar os documentos e que os tenham protegido hermeticamente antes de os colocar na cápsula. Esta também deveria ser hermética (esperemos que ao menos se tenham lembrado disso). Os documentos deveriam ser colocados enrolados e não vincados (por isso é que os pergaminhos e papiros duraram tanto tempo - sem vincos onde a humidade se depositasse e os corroesse)».

Quanto ao texto escrito no documento é «burlesco, confrangedor, num estilo laudatório do Presidente da Câmara, ao contrário do seu antecessor de 1933, que nem terá assinado o documento, tem a encabeçar a lista, formada sem critério adequado ao ato, a assinatura do próprio».
Pergunta ainda «se terão colocado ou não, mas devia estar incluído: jornal do dia da colocação ou da véspera; uma moeda (neste caso 1 €) do ano anterior (uma vez que ainda não há de 2021)».

Quanto à «tentativa de imitação da letra é no mínimo escabrosa. Deveriam ser usados caracteres correntes, não necessariamente cursivos manuscritos, que representassem a nossa época e não um estilo de letra perfeitamente fora de época, num provincianismo de quem desconhece o simbolismo da coisa».

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