Há 16 meses realizou-se na Universidade de Aveiro o Congresso da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional que, segundo o cálculo feito sobre as emissões de dióxido de carbono, foram produzidas 0,17 toneladas por pessoa. «Multiplicando por 212 participantes, corresponderá a quase 40 toneladas de dióxido de carbono», segundo comunicado.

Para compensar este impacto ambiental, a organização decidiu plantar árvores e «em vez do número estabelecido inicialmente para árvores de pequeno porte, optou por investir o mesmo num menor número de árvores, mas exemplares maiores e com poder imediato muito maior na fixação de dióxido de carbono a partir da atmosfera».

A plantação de 10 árvores será esta quarta-feira às 15:45h, com a participação do Reitor, Paulo Jorge Ferreira, junto ao Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico, ao Pavilhão Prof. Doutor Aristides Hall e no passeio do Centro de Infância Arte e Qualidade (CIAQ).

Precisamente, este congresso foi «pioneiro na avaliação de impacte ambiental do próprio evento».

A plantação das árvores são parte das medidas, sendo que os impactes ambientais foram estimados ao nível da comunicação e material de boas vindas, resíduos produzidos e transportes usados pelos participantes.

Foi contratado um serviço de catering com produtos locais e entregues aos participantes blocos de notas em papel reciclado (fornecidos pelo Centro de Informação Geoespacial do Exército). A AlgaPlus forneceu brindes com produtos de à base de alga, a divulgação do evento foi feita por via eletrónica e «apenas foram impressos os materiais considerados indispensáveis e solicitados pelos participantes. Aos participantes foi pedido que devolvessem as fitas identificadoras no final do Congresso (…) houve a preocupação de eliminar os plásticos e minimizar materiais descartáveis, usando produtos locais e pedindo a colaboração de todos para a separação dos resíduos dos ecopontos disponíveis nos edifícios onde decorreu o congresso».