Observando os resultados de um inquérito feito aos alunos que usam as residências, a direção da Associação Académica da Universidade de Aveiro e os Serviços de Ação Social decidiram, perante «dados motivadores de alarme e preocupação», «trabalhar em soluções para os problemas levantados, continuando, sempre, a defender os legítimos interesses dos estudantes da Academia».
Nas 293 respostas, entre 801 estudantes, «cerca de 1/5 dos residentes não se sente seguro no seu próprio alojamento; existem residentes que afirmam sofrer assédio por parte dos vigilantes; faltam materiais de desinfeção em plena altura pandémica e apenas 23,9% dos inquiridos dão nota positiva ao tempo de manutenção nos problemas das residências».
O “Inquérito sobre o funcionamento das Residências na UA” , realizado de 02 e 9 de novembro, sucedeu ao que a Associação Académica foi notando nas «últimas semanas», como refere numa publicação nas redes sociais feita esta segunda-feira. «Ao longo das últimas semanas muitas têm sido as queixas que a direção da AAUAv tem vindo a receber face à situação em que se encontram as residências da UA», escreve a associação.
Segundo a associação, «a análise preliminar ao inquérito foi enviada (na segunda-feira) para os Serviços de Ação Social da Universidade de Aveiro, envolvendo as residências de Santiago, Mário Sacramento, Crasto e Av. Lourenço Peixinho.

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