A manifestação desta quarta-feira em Aveiro dos empresários dos restaurantes, bares e hotelaria foi a primeira na cidade e uma de várias a acontecerem no país contra as restrições da pandemia em vigor, que incluem o fecho dos estabelecimentos e recolher obrigatório. Perdendo clientes perdem na faturação e o apoio do Governo ainda não é conhecido.

Desde a passada segunda-feira que não são conhecidas mais novidades depois do primeiro-Ministro, António Costa, ter dito que estava em preparação um “novo” apoio para a restauração.

Este tempo é de espera mas também de apresentar reivindicações como a redução do IVA, das rendas e apoios no que respeita a moratórias e lay-off e argumentar a discordância das decisões do Governo.

Os empresários discordam do recolher obrigatório, uma vez que consideram ser seguro frequentar os restaurantes.

Mas esta quarta-feira António Costa já recusou alterar o horário do recolher obrigatório e continua a sugerir a possibilidade do take away até às 23:00h à semana e até às 13:00h ao sábado e domingo, e entregas a partir daquele horário.

O que está a preocupar mais os empresários é o recolher obrigatório a partir das 13:00h ao fim de semana que António Costa parece não ceder porque quer evitar os «convívios à hora do almoço».

Os empresários sugerem o recolher a partir das 15:00h e contestam a abertura dos supermercados, locais com zonas de restauração.

A próxima manifestação em Aveiro pelo movimento local de «A Pão e Água - Salvar o HoReCa» (hotelaria, restauração e cafetaria) realiza-se no próximo sábado e no mesmo dia, pelo menos duas em Lisboa, sob os lemas “NÃO! Não são vocês que mandam!” e “Marcha Pela Liberdade”.