2020/08/17 A Câmara de Aveiro anunciou o início da obra de requalificação da Av. Lourenço Peixinho para esta segunda-feira, uma empreitada que espera terminar em dezembro de 2021, o tempo para mudar a principal artéria da cidade, como a redução do separador central para 1 metro e o alargamentos dos passeios. Também passará a ter rotundas e outras mudanças, como a deslocação do monumento ao Soldado Desconhecido.
A requalificação vai custar 3.969.785,29 euros (+IVA). Será executada pela empresa Manuel Francisco de Almeida, S.A.. O projeto de requalificação é da FASE, Estudos e Projeto S.A., das “Pontes” até à Estação da CP. A Câmara anuncia um projeto que pretende a «valorização do espaço destinado ao peão, proporcionado por passeios amplos, com larguras superiores a 5 metros em toda a sua extensão».
Terá 3,25m na faixa de rodagem para transportes públicos e ciclovia e 3m na faixa de rodagem normal) e a velocidade máxima limitada a 30km/h. O projeto da nova Avenida prevê duas faixas de rodagem com duas vias em cada sentido e uma zona de estacionamento em paralelo à via, também em cada sentido, junto aos passeios.
O número de árvores passará de 69 para 147. A próxima espécie de árvore será a nogueira-do-japão (Ginkgo biloba).
Para a zona entre a Capitania e do antigo Banco de Portugal será deslocado o Monumento ao Soldado Desconhecido, onde serão criadas novas ofertas de zonas de estar, paragens de autocarros e praça de táxis.
PS contra A Comissão Política Concelhia de Aveiro do PS transmitiu em comunicado que «as obras na Avenida, ao avançarem contra a vontade dos aveirenses, é apenas mais um sinal de uma política ditatorial que não tem lugar num regime democrático». Em junho, com a decisão de avançar com a obra tomada, o PS ainda defendia uma discussão «com os cidadãos, aferir os impactos, mormente: estruturas e equipamentos existentes, estacionamento, mobilidade, segurança, custos de circunstância, compatibilidade de serviços e faseamento de obra, mecanismos de apoio a quem vive da e na Avenida».
Em junho último, comerciantes e proprietários de imóveis da avenida posicionaram-se, em reunião de Câmara, pelo adiamento do início da obra, e não o arranque nesta altura devido às consequências à da pandemia da covid-19. O comunicado refere-se a negócios e empregos em risco no caso das obras se iniciarem nesta altura. |