A Universidade de Aveiro é a segunda melhor do país na produção científica, atrás da Universidade de Lisboa, segundo o indicador “Nature”, gerido pela revista Nature que avalia instituições de todo o mundo e não só de ensino superior. Subiu três posições em relação à avaliação do ano passado e em três tópicos temáticos – Química, Terra e Ambiente e Ciências Físicas.

Para Luís Castro, Vice-reitor para a Promoção da Qualidade, Comunicação, Eficácia e Eficiência da Universidade é um «reflexo do trabalho de investigação, muito positivo e de grande notoriedade internacional, dos professores e investigadores».

Segundo a UA, aquele indicador baseia-se no «conjunto das publicações científicas registadas numa base de dados que considera as publicações ocorridas (durante um ano) em 82 prestigiados periódicos da grande área das ciências naturais, escolhidas por um grupo independente de cientistas. Estes periódicos correspondem a entre quatro a cinco por cento do total dos periódicos na grande área das Ciências Naturais na Web of Science, mas contam com perto de 30 por cento do total de citações de todos os periódicos daquela área».

Em Portugal, são monitorizadas por este indicador todas as instituições científicas, como é o caso da Fundação Champalimaud que, no tópico Ciências da Vida, lidera a avaliação à escala nacional.

A análise é subdividida em seis tópicos, sendo um global, quatro temáticos (Química, Terra e Ambiente, Ciências da Vida, Ciências Físicas) e é ainda contabilizado o número de periódicos em que surgem as publicações. A base de dados é gerida pela “Nature Research” e os dados da presente edição do indicador “Nature” são relativos ao período compreendido entre 1 de dezembro de 2018 e 30 de novembro de 2019».

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