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Marques Mendes critica deputada na FPF
2020/05/04

O comentador Marques Mendes criticou este domingo  a deputada do PS, Cláudia Santos, eleita por Aveiro que «quer ser, ao mesmo tempo, deputada e presidente do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, são ligações perigosas entre política e futebol e é uma questão de alguma degradação da vida política».

Para o comentador, «é um problema de promiscuidade, de confusão e isto faz mal à democracia». E, dirigindo-se à deputada diz que «se quer ser dirigente, suspende ou renuncia ao mandato de deputado», defendendo ainda que a Assembleia da República deve transmitir a Cláudia Santos que deve refletir.

Apela à intervenção do Primeiro-Ministro António Costa para «exercer alguma magistratura de influência, de se refletir e arrepiar caminho», Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, deveria «ter alguma influência para que não aconteça» e o presidente do PSD, Rui Rio, «ou propõe a mudança da lei ou abandonar a solução».

Referiu ainda no comentário semanal que «já há um projeto de parecer favorável da Comissão de Transparência da Assembleia da República», embora ainda não votado. Segundo o parecer, «não existe qualquer incompatibilidade ou impedimento no exercício cumulativo, pela senhora deputada Cláudia Santos, do mandato de deputada com a titularidade o cargo de presidente do Conselho de Disciplina da FPF».


«Órgão polémico todas as semanas»
Marques Mendes chama à atenção que o Conselho de Disciplina é um órgão «polémico todas as semanas, controverso, de conflito permanente porque decide os castigos aos jogadores, dirigentes aos clubes e isto mina a confiança e é muito mau para a imagem do parlamento, isto é mau para todos se for por diante».

Recorda que os partidos «aprovaram, em 2019, uma lei na Assembleia da República dando poderes ao Conselho Superior de Magistratura para que impeça que magistrados entrem em órgãos desportivos. Ou seja, o parlamento aprovou uma coisa para os magistrados e agora quer fazer uma coisa diferente para uma deputada».

Esta acumulação de funções «é legal mas pode e deve-se mudar a lei como se fez para os magistrados. É legal, mas é eticamente censurável».

O antigo presidente da Liga, Mário Figueireo já disse que o impedimento para ser deputada e presidente do Conselho de Disciplina da FPF é a falta da imparcialidade para julgar o FC Porto».

O FC Porto disse que enquanto presidente da Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, durante o mandato de Mário Figueiredo «foi, recorde-se, o pior período da história da instituição, marcado pela promiscuidade bem documentada entre o seu presidente e o Benfica – à qual, segundo a imprensa de ontem, não seria alheia Cláudia Cruz Santos».

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