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Amigos da Ria ameaçam queixa no MP
2020/02/03

O Movimento de Amigos da Ria de Aveiro-MARIA, pondera apresentar uma queixa crime contra desconhecidos junto do Ministério Público caso nada seja feito nos próximos dias para impedir a descarga ilegal de dejetos provenientes de saneamento doméstico no Canal de Mira da Ria de Aveiro, na Gafanha da Encarnação, em Ílhavo, o que tem acontecido «reiteradamente nas últimas semanas vítima e não obstante o conhecimento das autoridades o problema não tem fim à vista».

O MARIA, que mandou fazer análises aos dejetos, segundo comunicado difundido esta segunda-feira, considera a situação «muito preocupante e completamente inaceitável, tanto mais que a Ria é fonte de sustento de numerosas famílias de pescadores, mariscadores e aquicultores, que podem ver, a curto prazo, a sua atividade condicionada por motivos de caráter sanitário».

O MARIA considera «urgente» que a Agência Portuguesa do Ambiente, Águas da Região de Aveiro e Município de Ílhavo «se concertem com as autoridades com capacidade de investigação para detetarem e punirem severamente os prevaricadores, pondo fim a este grave atentado ambiental que se vem repetindo ultimamente».

O MARIA registou esta segunda-feira de manhã e princípio da tarde, uma quantidade «indeterminada de dejetos fecais diluídos em esgoto, aparentemente de origem humana, lançada às águas da Ria, através de um dreno da rede de águas pluviai, durante horas».
Uma situação «em todo semelhante» ao que aconteceu a 6 de janeiro último, «a cerca de 50 metros a Norte do local onde foram agora lançados os dejetos poluentes».

Mas, além deste dois dias, estas descargas ilegais «têm ocorrido regularmente, nas últimas semanas, a coberto da noite, altura em que se torna mais difícil detetar este ilícito criminal».

A 6 de janeiro, o MARIA contatou o SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR), a Câmara de Ílhavo e a empresa AdRA-Águas da Região de Aveiro, que «recolheu amostras para análise e assegurou não ter responsabilidade no problema, nomeadamente, por avaria dos sistemas de saneamento. Também no local, a ARH Centro da Agência Portuguesa do Ambiente recolheu amostras para análise, que vão agora ser tratadas em Lisboa».

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