O movimento Juntos pelo Rossio mantém o objetivo de travar o plano que gere o terriório de Aveiro, o Plano Director Municipal, porque «converte o Jardim do Rossio em zona de construção, tornando "miraculosamente" toda a zona em área "não inundável", situação que a Natureza prontamente se apressou a desmentir durante a última tempestade Elsa em que a “futura” entrada do parque de estacionamento, ao lado do canal principal, ficou inundada».

Segundo comunicado daquela associação cívica, «ao abrigo do novo PDM, o local previsto para o parque de estacionamento passará a permitir edificação, embora à luz do antigo PDM não pudesse ser objecto daquela construção».

Reagindo à providência cautelar apresentada em nome de David Iguaz, que lidera o movimento que subscreve a acção judicial, a Câmara classifica-a de «atitude negativa, de cidadania marginal e de baixa política». Sobre David Iguaz, «arvorou-se em representante dos aveirenses» praticando «atitudes lamentáveis».

Mas o movimento desvaloriza estas declarações apenas dizendo que «repudia as afirmações» e sobre a apresentação da acção judicial, disse que é uma «manifestação da democracia numa das suas mais importantes dimensões».

Após a providência cautelar, o PDM foi suspenso, a autarquia apresentou uma exposição à Juíza titular do processo, que decidiu a favor da Câmara, indeferindo o decretamento solicitado. A autarquia aprovou uma resolução fundamentada, o PDM regressou à sua vigência normal mas a autarquia tem ainda de apresentar a oposição à providência cautelar.