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PSD-CDS lesou financeiramente os munícipes - PS
2020/01/03

A Comissão Política Concelhia do PS de Aveiro diz em comunicado que a governação da maioria PSD-CDS gere a Câmara «lesando de forma significativa a disponibilidade financeira dos munícipes».

Numa nota à imprensa difundida esta sexta-feira, os socialistas, que estão há seis anos na oposição à liderança do social-democrata Ribau Esteves, dizem que o entendimento entre a Câmara e a Administração do Fundo de Apoio Municipal «lesou por demasiado tempo os interesses dos aveirenses. Uma autarquia que ao longo dos anos tem mantido saldos de tesouraria entre os 40 e os 60 milhões de euros, só em 2021, quando se aproximam de novo eleições, promova o alívio fiscal».

Segundo os socialistas, a maioria vai «a reboque do PS». Para a Comissão Política, «a promessa para 2021 de rigor e transparência na recuperação financeira da Câmara, com a saída do espartilho imposto pelo Fundo de Apoio Municipal, é algo que peca por tardio e claramente eleitoralismo bacoco e atentatório da inteligência dos munícipes aveirenses. O PS já propunha, na campanha eleitoral de 2017, o cumprimento desta medida em 2018, mas a ideia da maioria visou a maximização da receita camarária durante quatro anos à custa de taxas e impostos no máximo, lesando de forma significativa
a disponibilidade financeira dos munícipes».

O comunicado refere ainda que os aveirenses, «desde sempre pioneiros na luta pela democracia e pelas liberdades, sabem distinguir a verdade dos factos, as preocupações e soluções sérias e consequentes ao serviço dos cidadãos e das instituições, dos malabarismos eleitoralistas para sobrevivência política».

Os socialistas apontam ainda para os pecados da governação da maioria, apontando para um setor da sociedade «permanentemente esquecido e ignorado», sem transportes públicos «com horários dignos», num município com contentores do lixo «repletos à porta da sua casa» e sem circulação «cómoda e segura nos passeios», sem «abrigos dignos nas paragens dos autocarros»; sem escolas de proximidade e pessoas que são «ignoradas nas legitimas reivindicações, como seja sobre a destruição do Jardim do Rossio para implantar uma praça cimentada sobre um estacionamento subterrâneo».

Os munícipes, segundo o PS, pagam «todas as taxas municipais pelos valores mais altos sem terem serviço próximo e atento; que esperam anos por uma resposta aos pedidos e questões colocados e não a obtêm atempada e com o conteúdo devido» e denuncia ainda «atrasos sistemáticos nas obras que são iniciadas apenas para gerar transtorno público e, por essa via, poder-se concluir que estão a ser feitas, mesmo quando estão paradas, sem qualquer desenvolvimento ou explicação». Exemplificando, a Rua da Pega, Estacionamento a Sul da Estação da CP em Aveiro, Cinco Bicas, Centro Escolar de São Bernardo e Ponte do Laço.

Agora, «não faltam reforços em pilares eleitoralistas de quem afirma que “agora é que vai ser” à entrada do último de exercício económico completo antes das próximas eleições autárquicas». Há uma «clara falta de verdade na ligação Aveiro-Águeda, prometida desde 2013; Centro Cívico e Cultural de Aradas, prometido desde 2013; Zonas Industriais (ou Áreas de Acolhimento Empresarial), prometidos desde 2017, escolas de Azurva, Quintã do Loureiro e Póvoa do Paço e Solposto, prometido desde 2016, novo centro escolar Centro Escolar de Requeixo, Na Sra. de Fátima e Nariz, prometido desde 2017, Museu da Terra, em Requeixo, prometido desde 2016».

O PS tem notado que «muita propaganda não é sinónimo de gestão rigorosa e ao serviço das pessoas. É eleitoralismo», conclui

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