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FAPAS quer a rejeição do plano de S.Jacinto
2019/07/12

O FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens apela a várias entidades para “rejeitarem liminarmente“ o que já designam por “Coutinho II“, um plano de construção de habitação turística em S.Jacinto. “Um dia“, segundo a organização, “fruto dos rigores da natureza ou da evolução cultural, seria demolido às custas do erário público, qual “Coutinho II”“ e, de resto, refere, “é mais barato adquirir agora os terrenos, do que expropriá-los daqui a 30 anos com prédios em cima“.

O apelo é dirigido à Câmara Municipal de Aveiro, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Comissão de Coordenação da Região Centro, Administração do Porto de Aveiro, Polis Litoral e à Junta de Freguesia. Também apela ao Ministro do Ambiente para que “seja um garante da boa condução deste processo e do desenvolvimento sustentável do território envolvente“.

Aquela organização considera ser um “gravíssimo atentado a esta área protegida“ o que está projectado para o terreno dos antigos estaleiros, vizinho da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. Um “gravíssimo atentado a esta área protegida“, justifica, pelo “impacto visual da volumetria proposta, aumento de carga sobre o território, nomeadamente circulação rodoviária e náutica e de pessoas numa área já congestionada durante o Verão“.

Trata-se de “crescimento” e não de “desenvolvimento”, conclui em comunicado sugerindo uma “alternativa que acautele o interesse legítimo dos proprietários dos terrenos mas, em especial, acautele o interesse público“.

O que está projetado é um “exagero“. Sendo que os 50 mil metros quadrados de terrenos privados “seriam melhor usados para a instalação de um parque verde e área de equipamentos da freguesia de S. Jacinto, que a Pólis Litoral Ria de Aveiro poderia desenvolver“. Aliás entende que “seria uma boa ocasião para promover o turismo ecológico e para recuperar e valorizar a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto“.

O FAPAS considera ainda a “progressiva erosão da costa, a previsível subida das águas do mar (e da ria) e a construção sobre uma língua arenosa formada há cerca de dez séculos e cuja futura evolução geomorfológica se desconhece, tudo razões que deviam ter sido ponderadas, fazendo abortar a ideia à nascença“.

A Ria de Aveiro foi classificada como parque natural (“processo legislativo que não teve sequência“), em 1999, como ZPE (Zona de Proteção Especial - PTZPE0004) e em 2014 foi incluída na lista de Sítios da Rede Natura 2000 (PTCON0061).

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