2019/02/08
A investigadora Tatiana Antunes, do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro (UA) desenvolveu um novo material a partir de resíduos de cortiça resultantes do fabrico de rolhas, constituindo "uma alternativa ecológica para qualquer impressora 3D e possibilita dar aos objetos impressos o toque, o odor e a cor que só a cortiça pode dar".
É uma alternativa aos filamentos sintéticos com ingredientes plásticos que "não são amigos do ambiente ", enquanto este material “é uma solução totalmente nova”, segundo comunicado da UA.
Segundo a estudante, é “um filamento compósito que foi desenvolvido recorrendo a uma matriz plástica biodegradável e que incorpora partículas de cortiça que são parte de um resíduo resultante do processo de fabrico de rolhas”. Um filamento para impressão 3D, com personalidade e amigo do ambiente que pode ser usado para as mais diversas impressões, pois permite a impressão de objetos com uma excelente estética e qualidade, com uma cor característica associada”.
O projeto foi desenvolvido na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN) e no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica, sob orientação dos professores Martinho Oliveira e Elisabete Costa e acompanhado pela investigadora Sara Silva, da ESAN, e da Amorim Cork Composites.
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