A Graphenest-Advanced Nanotechnology, instalada no VougaPark-Centro de Inovação, em Sever do Vouga vai produzir grafeno em escala semi-industrial para os Estados Unidos, Europa e Ásia, sendo que a empresa anunciou esta semana a adaptação do pavilhão do VougaPark e a instalação de uma unidade piloto semi industrial para a expansão da capacidade produtiva.

Com com a colaboração da empresa bracarense Displax, Universidade de Aveiro, Universidade do Minho e INL-Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, outro objetivo é o desenvolvimento de três diferentes aplicações: tintas anti corrosivas, plásticos com escudos eletromagnéticos e eletrodos de ecrãs de grande dimensão.

A Graphenest-Advanced Nanotechnology foi criada em julho de 2015, após um investimento da Portugal Ventures. “Encontramos aqui o que precisávamos para avançar com o nosso projeto e, agora, com a colaboração da Câmara Municipal, estão reunidas as condições para continuarmos a trabalhar a partir de Sever do Vouga”, afirma Bruno Figueiredo, diretor científico da Graphenest.

A Graphenest desenvolve tecnologias inovadoras baseadas no grafeno, isolado pela primeira vez em laboratório em 2004 pelos investigadores russos Konstantín Novosiólov e Andréy Gueim. A descoberta valeu o prémio Nobel da Física em 2010. Forte, duro, fino, leve e dobrável são algumas das características do nanomaterial que promete construir o futuro.

Os fundadores da Graphenest são Bruno Figueiredo, diretor científico e doutorado em Engenharia Química, Rui Silva, diretor técnico e mestre em Engenharia Química, e Vítor Abrantes, administrador e licenciado em Tecnologia e Design do Produto.