A Câmara de Aveiro, liderada pela maioria PSD-CDS, aprovou esta quinta-feira as contas do ano passado, com uma "execução financeira de 24.512.956 euros, das Grandes Opções do Plano (GOP), e 73.277.314 euros no que respeita ao Orçamento da despesa e de 135.111.946 euros no que respeita ao orçamento da receita em termos de valor cobrado líquido".

Foi aprovado no executivo e será ainda votada na Assembleia Municipal.

Regista-se um aumento da dívida total, "maioritariamente justificado pela utilização do empréstimo do Fundo de Apoio Municipal destinado à assistência financeira na liquidação da dívida", tendo registado durante 2017 um total de desembolsos de 65,2 milhões de euro e um total de pagamentos de dívida de 57 milhões de euros, transitando assim a 31 de Dezembro de 2017 um total de 8,2 milhões de euros, "o que assim configura este indicador de aumento como pontual tendo em consideração o seu caráter de substituição de dívida de curto prazo por médio e longo prazo na ambiência do Programa de Ajustamento Municipa (PAM)".

Comparando com 2016, a autarquia regista um "aumento global de execução de 49.312.529 euros (101,72%), sendo composto por um aumento de 15.001.176 euros (157,71%) respeitante às GOP e um aumento de 34.311.353 euros (88,05%) respeitante ao Orçamento, sendo que esta comparação não pode ser assumida de forma linear dado que o arranque da execução do PAM registou-se em 2017.

Registe-se ainda um resultado operacional positivo de 5.343.834 milhões de euros, um aumento da dívida total em cerca de 4,9 milhões de euros, o que representa uma variação de 5% face ao ano transato, fixando a dívida do Universo Municipal no valor global de 110,2 milhões de euros sendo 103,6 milhões de euros respeitantes ao contributo do Município e 6,6 milhões de euros às restantes entidades participadas (AM + CIM + SEL + Entidades Participadas) de acordo com os critérios de apuramento em execução, encontrando-se por liquidar as dívidas associadas nomeadamente respeitantes às internalizações das empresas locais, liquidação da sociedade AveiroPolis S.A., Família Ramos, de entre outros".

A consolidação da reforma organizacional e financeira será até 2021, prevê a maioria.