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Galitos denuncia: a Câmara está bloqueada
2018/01/02


















A Câmara Municipal de Aveiro encontra-se "bloqueada ", denuncia o presidente da direção do Clube dos Galitos, de Aveiro, António Granjeia, na mensagem de ano novo segundo a qual parece não haver avanços. "Mais um ano terminou e as nossas lutas, as lutas de Aveiro e do Galitos, estão exatamente no mesmo ponto de há um ano atrás. Não nos parece que seja por falta de interesse do clube, pois já não sabemos mais o que fazer. O único ponto a favor é a posição da autarquia que apesar de favorável se encontra bloqueada pelas autoridades da tutela. Queremos acreditar, sempre acreditar, que será possível, mas…".

No início de cada ano, a direção escreve uma mensagem e na de 2018 diz que "as lutas são as mesmas e os avanços mínimos, pelo que o texto sobre este tema, só poderá ser, dignamente, o mesmo dos dois últimos anos".

Apesar disso, o presidente escreve que a Câmara tem sido um "parceiro fundamental para o clube, uma vez que 2017 acabou por ser para as associações e autarquia um ano de viragem por via do apoio que ao fim de sete longos anos a autarquia voltou a tornar possível retomar às associações desportivas e culturais".

Nova piscina O clube e a Câmara têm conversado com"realismo e objetividade sobre a construção de uma nova piscina para Aveiro, o espaço envolvente ao pavilhão, a reabilitação de equipamentos e a reabilitação da zona da lota e dos acessos ao posto náutico".

Os Galitos não atribuem responsabilidades à autarquia. "A frustração de não termos avançado mais não é imputável à autarquia. Confiamos que seja possível ir removendo os escolhos que o município tem encontrado e connosco poderá sempre contar desde que seja para o bem de Aveiro e do Galitos", escreve o presidente.

Admite que a conjuntura "não tem ajudado, que os fundos comunitários não a incluem, mas estamos convictos que a cidade e a autarquia não aceitam passivamente a destruição definitiva das antigas piscinas municipais em Santiago sem terem alternativas consistentes".

Quanto à recuperação da piscina que o clube utiliza, António Granjeia escreve que "depende de um governante em Lisboa se digne perder dez minutos a assinar um protocolo muitas vezes negociado. Se calhar só vão olhar quando aparecer nas TVs de formato tablóide".

Posto náutico
O posto náutico na antiga Lota apresenta "deploráveis condições de acesso" e a mensagem do presidente lamenta "que a história do remo na cidade não tenha o peso suficiente para resolver este problema", apesar de saber que "existem planos para requalificar a zona".

O clube aponta para as "teias administrativas de uma interminável burocracia", a "canibalização dos clubes mais pequenos, a “futebolização” a passar para as modalidades amadoras". O presidente propõe "estratégias locais e regionais que combatam este marketing agressivo e o centralismo das grandes capitais. É necessário criar estímulos às empresas do concelho de que vale a pena apostar na sua terra ao invés dos clubes de Lisboa e Porto".

Para António Granjeia, o Estado trata os clubes "como um dano colateral e desprezível, elegendo-nos como financiador dos impostos que inventa e cobra (…) o pouco que distribui, lhes acaba novamente por tirar, pela via da tributação e das muitas taxas e taxinhas de que é exímio criador(...), só reclamamos a devolução do IVA nos custos diretamente envolvidos na formação e competição. Nada de tão abrangente como o que têm os partidos políticos para todas atividades partidária numa lei que recentemente aprovaram".

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