2017/10/19 “A verdade é que nos resignámos à situação e tudo continuou como se de nada se tratasse”, escreveu o padre Manuel Joaquim Rocha vigário-geral da Diocese de Aveiro que apelou esta quarta-feira a uma “mudança de mentalidades depois dos incêndios que têm fustigado o país “. O padre Manuel Rocha considera que “a maior parte destes fogos têm mãos criminosas”.
Lembra que após os incêndios de Pedrógão e Castanheira de Pera, “a caridade nacional apareceu” e o “povo português mobilizou-se mais que palavras ou juras e passou aos atos”, lê-se no comunicado.
Escreve ainda sobre a solidariedade dos portugueses foi visível através das “ofertas canalizadas para as vítimas, tantas delas feitas no silêncio da caridade que só Deus conhece ou em associações das mais variadas, paróquias e dioceses, coordenadas por organismos de que a Cáritas é exemplar”, refere.
Os portugueses são, diz, “heróis na partilha” mas, esqueceram ou fizeram esquecer a natureza, “esse dom que vem das mãos de Deus”. |