2017/09/26 O número de inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) diminuiu em 11 municípios do distrito de Aveiro e aumentou em oito, durante o mês de Julho, segundo dados divulgados pela União de Sindicatos de Aveiro que volta a questiona os dados.
Cruzando os dados do IEFP com os do INE e ao incluir no número dos desempregados registados, os ocupados em “medidas activas de emprego” e os «inactivos desencorajados», a taxa real do desemprego no país, situa-se nos 21,5%, calcula-se que o desemprego real no distrito de Aveiro esteja próximo dos 75.000 trabalhadores desempregados.
Mas somando os 18.441 inscritos de Janeiro a Julho aos 26.814 desempregados registados em Dezembro de 2016, serão 45.255 mas o IEFP «assume somente 23.561 desempregados». Feitas as contas, «a diferença é de 21.694 desempregados (quase tantos como os desempregados assumidos pelo IEFP)».
Segundo a USA, apesar de se terem inscrito nos centros de emprego do distrito, 2.432 novos desempregados o facto é que «o IEFP assume uma subida de apenas 51 desempregados em relação ao mês anterior, onde param os 2.381 desempregados em falta?», pergunta
Há «manipulação estatística», diz a organização de sindicatos está a omissão do número de desempregados abrangidos pelas chamadas medidas activas de emprego, de formação profissional e as ocupações temporárias de desempregados transformados em ocupação de postos de trabalho efectivos que no mês de Julho eram 6.450 desempregados que corresponde a 27,38% dos desempregados registados dos quais 4.030 (62,48%) são mulheres, que não são contabilizados como desempregados. |