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A contas com as promessas
2017/08/27

A cinco semanas das próximas eleições autárquicas, encontraram-se num debate na RTP 3 os cinco adversários, cabeças de lista do BE, CDU, PAN, PS, E PSD-CDS-PPM à Câmara de Aveiro, com o centro nas promessas feitas, as novas promessas e as contas da autarquia.

No debate televisivo, o candidato social-democrata, Ribau Esteves, actual presidente da Câmara disse estar perante a ‘geringonça da esquerda’, lembrando a aliança entre PS, PCP-Verdes e PAN no parlamento nacional, mas não é isso que se passa na corrida aos órgãos municipais de Aveiro.

O socialista Manuel Sousa disse que a recuperação financeira das contas da Câmara - pagamento de dívidas - foi conseguida à custa do aumento dos impostos. ‘Sobra sempre para os mesmos’, disse. Ribau Esteves está disposto a baixar o IMI se a maioria parlamentar ‘legislar’, neste caso de 0.45 para 0.40. ‘Querem acabar com a austeridade? Acabem com a austeridade’, disse dirigindo-se aos partidos ‘da geringonça da esquerda’.

Suportar a recuperação financeira com os impostos é uma ‘atitude séria que tem de envolver os cidadãos’, afirmou.
Mas, para Manuel Sousa, Ribau Esteves ’promete o céu e dá o inferno’ e o socialista acredita que possa vencer as eleições de Outubro. Quanto à dívida, resulta de ‘investimentos’, durante a última governação socialista, que são agora fontes de receita, disse.

Defendeu a ‘racionalização do património para abate da dívida’, redução da conta corrente, proximidade com as pessoas, investimentos nos transportes públicos, zonas industriais, turismo, novos roteiros rentabilização agrícola

Apontou para o setor do turismo ‘sem plano’, problemas nos transportes, cidadãos ‘sem acesso a serviços’ e sem debate da estratégia para Aveiro defendendo um ‘rumo, que não se fixe no imediato’.

Ribau Esteves quer um segundo mandato de continuidade, investimento nas escolas, requalificação de USF’s, qualificação urbana, turismo, ‘crescimento cultural’, ‘diferenciação de Aveiro, inovação e qualificação do território. O social-democrata acabou ainda por criticar a ‘mentira e demagogia’ nesta pré-campanha

Nelson Peralta, do BE está contra os ‘impostos no máximo e não é para ter serviços públicos’. Quanto ao IMI, Aveiro é ‘o primeIro município com mais peso na contas’ e perguntou ‘onde é gasto o dinheiro’, exemplificando para a previsão de 328 mil euros para a ação social e só foram investidos 11 mil euros. Resumindo, disse que Aveiro ‘não tem resposta para os mais desfavorecidos’. O BE defende a redução de impostos, mais serviço de ação social, habitação social e transportes públicos.

Jorge Morais, do PAN, criticou a maioria de ‘não convocar as pessoas a participar na governação' e reclamou a construção de um canil, investimento na mobilidade, não ‘convidar mais carros para a cidade’ e ‘multiplicar zonas verdes’.

Sem identificar a empresa de celulose a que se referia disse que há emissões de fumo para a atmosfera que ‘não são monitorizadas, tem de haver controle de emissões’. Ribau Esteves disse que as empresas ‘fazem monitorização e cumprem legislação ambiental’.

Miguel Viegas da CDU disse que Ribau Esteves ganhou as eleições em 2013 com base ‘numa gigantesca fraude, alegando que desconhecia a situação financeira. Por isso disse que ‘venceu a Câmara de forma ilegítima, mentindo aos aveirenses’. Disse ainda que há uma dupla austeridade, nacional e local, em Aveiro, esta por via das obrigações fiscais devido à concessão de crédito para autarquia pagar dívidas.

Defendeu ‘politicas para ter um rumo estratégico’ e ‘articular forças vivas’, a redistribuição do espaço em favor do peão, ambiente, valorização ambiental, habitação social, mobilidade com articulação de modos suaves, reabilitação urbana e habitação social.

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