O Tribunal de Contas visou a intervenção de requalificação da barrinha de Esmoriz, em Ovar.

«Já chegou o visto do Tribunal de Contas relativo à empreitada de requalificação do Sítio da Barrinha de Esmoriz», escreve no Facebook o presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro.

Segundo o plano da Polis Litoral – Ria de Aveiro será desassoreada a zona lagunar para repor o sistema aquático os dragados serão dirigidos para um destino final adequado, «visando igualmente restabelecer o equilíbrio da dinâmica de sedimentos e reforçar a proteção costeira, através do fornecimento destes ao litoral».

O plano prevê a construção do dique-fusível e reforço/consolidação dunar constituindo um sistema que impede a comunicação hidráulica permanente da Barrinha com o mar, nomeadamente durante a época balnear, por forma a garantir a qualidade da água nas praias das imediações.

Serão dragados 272.000 m3 de sedimentos. Os materiais serão depositados «por repulsão em dois setores da costa na vizinhança da Barrinha de Esmoriz, contribuindo desta forma para a minimização dos efeitos da erosão costeira característica deste trecho do litoral».

Também está no plano a requalificação das margens da Barrinha e do cordão dunar «envolve o controlo de plantas invasoras, a plantação da zona marginal da Barrinha com o objetivo de recuperação da vegetação natural e a conservação e recuperação da vegetação dunar através de intervenções na envolvente da Barrinha, que envolve os trabalhos de ordenamento dos acessos à praia, com vedação do acesso à zona dunar através da colocação de passadiços, alterações às acessibilidades existentes, sensibilização aos utilizadores e colocação de uma paliçada na zona dunar Sul da Barrinha».

Os percursos marginais irão estabilizar as margens da lagoa, «um importante contributo na proteção e reabilitação de sistemas costeiros naturais, nomeadamente dunares».