O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, pediu tempo à oposição para «precisar» o tempo durante o qual a construção do leia Continente, junto à estação da CP, «esteve sem licença e alvará», como perguntou o socialista Nuno Marques Pereira na Assembleia Municipal desta sexta-feira à noite.

A oposição reagiu depois de Ribau Esteves dizer que não segue a ideia segundo a qual «nada pode acontecer sem alvará». O primeiro a reagir foi Jorge Nascimento, do movimento independente Juntos por Aveiro: «é abuso de poder».

Ribau Esteves admitiu que a obra esteve sem alvará, desde o seu início até à aprovação dos projectos de especialidade e assumiu uma gestão deste processo com «risco.» E acrescentou: «Não foi a primeira nem será a última vez», acrescentou.

No caso do Continente, «solicitou a possibilidade de avançar com a obra», segundo Ribau Esteves, antes da aprovação dos projetos de especialidade.

A reunião da Assembleia terminou sem o assunto ficar encerrado, enquanto Nuno Marques Pereira se referia à possibilidade de haver «favorecimento».