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O próximo passo… pode ser mudar, fazer diferente
2014/05/18

«O próximo passo» pode ser mudar, ou fazer diferente, como disseram oradores convidados para o TEDX deste sábado, em Aveiro.

Se o problema é conseguir ser devidamente avaliado há, pelo menos, uma professora convidada em Oxford que é entrevistadora de admissões, Mariana Gray de Castro, que admite mais depressa alguém pelo que pensa e não o que sabe. Valoriza, na educação, aprender a pensar. E quem pretender dar um próximo passo pode começar por verificar o que o diferencia, que pode ser, precisamente, o que o valoriza.

Diferencia-se por exemplo quem fez um capacete de cortiça. Ricardo Alves de Sousa Professor Auxiliar no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, provou, à martelada, que a cortiça absorve a energia de um choque e aguenta vários impactos.

Outras formas de ver as coisas de maneira diferente foram apresentadas por Ribau Esteves, presidente da Câmara de Aveiro. Quando a imagem dos políticos não é boa, disse que não é preciso ser político para se ser corrupto. Mais prescisamente, disse que ser corrupto não depende de ser político mas do quadro de valores de cada um. Mostrou sinceridade quando disse que se encontra «constantemente em campanha eleitoral».

E outros disseram que gostavam que o próximo passo devia ser diferente. Como a comediante americana de origem palestina Maysoon Zayid, com paralisia cerebral, que lamentou ser descriminada quando não a aceitaram como actriz, por exemoplo, num papel, precisamente de uma personagem com defeciência.

Será melhor ainda deixar de pensar que é mau comer um robalo que cresceu numa exploração de aquacultura. Ricardo Calado, Investigador Principal do Departamento de Biologia & CESAM da Universidade de Aveiro, diz que é bom. Para valorizar o mar, aconselhou a conhecer o novo mapa de Portugal, que inclui os 97 por cento de Portugal que é mar. De resto, cuidar bem dos oceanos é a atitude devida.

E também Antónia Barradas é Luso-Neozelandesa, lóbista da Amnistia Internacional que sobre «Direitos sexuais e reprodutivos: quantos mais passos?» surpreendeu com um beijo na boca de um voluntário do TEDx para mostrar que há países onde seria recriminada por isso. Também convidou todos a fecharem os olhos, lembrarem-se de uma experiência sexual para depois a contare à pessoa da cadeira ao lado. Se o público acha normal escolher com quem casar, amar, não é assim no mundo inteiro. Por isso é preciso lutar para conseguir decidir como cada um vive com o seu corpo.

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