Um homem foi condenado pelos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documento na forma continuada, pelo Juízo de Média Instância Criminal de Aveiro, na pena única de 2 anos e 4 meses de prisão, suspensa pelo mesmo período de tempo na sequência de investigação levada a cabo pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).


Estiveram em investigação pelo SEF os crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos, figurando como «principal suspeito um cidadão nacional de Aveiro, que em tempos tinha sido proprietário de um restaurante e que a coberto disso, assinou cerca de vinte contratos de trabalho com cidadãos estrangeiros, que se deslocavam ao respetivo país de origem para solicitarem visto de trabalho».

Segundo o SEF, «a atuação do suspeito, aparentemente correta e dentro da legalidade (em virtude dos cidadãos tentarem obter o respetivo visto de trabalho no país origem), veio a confirmar – se desonesta e totalmente ilegal, pelo facto do suposto restaurante onde os cidadãos estrangeiros iriam trabalhar quando regressassem com os vistos de trabalho, já não existir, tendo sido demolido pelo mau tempo, e os seus terrenos terem inclusivamente sido vendidos».

As testemunhas declararam que o homem «se fazia cobrar entre 700 e 1000 Euros por cada contrato de trabalho que assinava».