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Câmara espera equilíbrio financeiro antes de 2016
2013/05/06

O vereador das Finanças da Câmara de Aveiro, Pedro Ferreira, espera que o equilíbrio financeiro da autarquia seja atingido «antes de 2016», disse esta segunda-feira à noite na apresentação das contas da autarquia de 2012 à Assembleia Municipal.

As contas foram aprovadas por maioria, com os votos a favor do PSD e CDS e contra do PS (voto de vencido), PCP e BE.

O resultado da execução do plano de saneamento financeiro em curso está «acima do previsto», disse o vereador. Quanto ao empréstimo para saneamento financeiro, o vereador disse que a Câmara já pagou 42 milhões, o equivalente a 80 por cento do total contraído junto da Caixa Geral de Depósitos.

No final do ano, o endividamento atingiu os 130 milhões de euros, reduzindo 31,2 milhões nos dois últimos anos. As dívidas de curto prazo diminuíram 16 milhões em 2012, o passivo de longo prazo aumentou 400 mil euros enquanto as dívidas de terceiros de curto prazo aumentaram 200 mil euros, o que segundo o vereador é «muito elevado».

O vereador apresentou vários dados do ano passado como «menos consumos», menos 800 mil euros de custos com pessoal, mais 300 mil euros de impostos e taxas.

António Salavessa, do PCP, questionou, sobre a melhoria das contas apresentadas por Pedro Ferreira: «à custa de quê?», mas Pedro Ferreira apenas respondeu que a redução da dívida já se tinha verificado em 2011. António Salavessa concluiu que foi «à custa dos aveirenses, e degradação dos serviços, menos emprego e dinheiro roubados aos trabalhadores». Por isso desejou que a redução da dívida não seja «à custa de um serviço, já arruinaram bastante».

Para Francisco Picado, do PS, se houve melhoria das contas é porque «pouco se tem feito», houve «ausência de atividade» e a Câmara «limitou-se a cumprir diretrizes». Conclui ainda que «à custa do que o Governo fez» exemplificando com os cortes nos subsídios de Natal e de férias.

Na mesma bancada, Pires da Rosa, não compreende como se apresenta uma melhoria das contas e chega ao fim e decidem trocar de candidato».

Paulo Marques do CDS, elogiou a apresentação de Pedro Ferreira, assim como para João Carlos Valente, do PSD, «os números são correctos e fixos» enquanto os comentários são «demagógicos e populistas». Mas o social-democrata Olinto Ravara disse que «os números não são brilhantes, há dificuldades que persistem». Pedro Ferreira respondeu que «não são brilhantes, mas é que se pode fazer».

Olinto Ravara ainda disse que houve melhoria da situação e comparando com os mandatos do PS, a apresentação das contas «não tinham fiabilidade nenhuma, os compromissos iam para o teto, agora meteu-se tudo o que estava encoberto», referindo-se, inclusive, a um valor de 40 milhões de euros que estavam debaixo do tapete». Pedro Ferreira acrescentou que «em oito anos, o PS aumentou a dívida em 2.468 por cento».

Ivar Corceiro do Bloco de Esquerda disse que «o balanço positivo (apresentado por Pedro Ferreira) é uma fraude, as contas não estão melhores e Aveiro está ao abandono». De resto, segundo o bloquista, «quando falta dinheiro a Câmara vai aos bolsos dos aveirenses.

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