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Cientistas de Aveiro em projeto de mil milhões
2013/03/29

Grafeno e Human Brain são os dois projetos vencedores do Programa Tecnologias Futuras e Emergentes da União Europeia, com um financiamento, cada um, de mil milhões de euros, o maior prémio europeu para a ciência sendo que nos consórcios dos projetos estão envolvidos 12 investigadores portugueses, entre os quais Paula Marques e Manoj Singh, do Centro de Mecânica e Automação (TEMA) do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da Universidade de Aveiro (UA).

Os dois investigadores fazem parte da equipa do projecto Grafeno que «pretende explorar as contribuições para a eletrónica e comunicações daquele material», segundo comunicado da UA.

Foram escolhidos entre 23 propostas a concurso «pela potencialidade de transformação da ciência, da tecnologia e da sociedade e pelo impacto que poderão ter na competitividade da Europa. Os dois projetos vão ser financiados no âmbito do próximo Programa-Quadro para apoio à Investigação e Inovação (Horizonte 2020) com um montante de mil milhões de euros cada um para um período de dez anos».

Segundo a investigadora Paula Marques, «este projeto parte do princípio que as descobertas radicais com elevado potencial nas Tecnologias de Informação e Comunicação crescentemente resultam de uma forte interação com outras disciplinas, como por exemplo com a Física, a Biologia, a Química ou as nanociências. São necessárias novas atitudes e formas de colaboração inovadoras entre um amplo conjunto de atores».

A participação dos dois investigadores da TEMA neste projeto resulta precisamente da complementaridade oferecida pelo trabalho que têm vindo a desenvolver na área do grafeno.
Quanto ao reconhecimento internacional da investigação que se realiza na UA na área do grafeno “é uma clara demonstração de que as políticas da reitoria para a área da Nanotecnologia, nomeadamente a criação do Instituto de Nanotecnologia de Aveiro, foram de enorme importância estratégica”.

INFO UA Grafeno, um material do futuro «À base de carbono, o grafeno tem características únicas: é mais resistente do que o aço, é melhor condutor elétrico do que o cobre e tem propriedades óticas ímpares. No projeto agora distinguido, os cientistas pretendem desenvolver investigação na produção de componentes e integração de sistemas à base daquele material. Com a utilização do grafeno os cientistas europeus esperam vir a revolucionar as áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação, substituindo o silício.
Mas são várias as possíveis aplicações do grafeno que os cientistas apontam no projeto, sejam dispositivos eletrónicos e óticos mais rápidos e flexíveis, sejam baterias avançadas ou componentes funcionais leves. De entre os produtos que poderão nascer com base neste material destacam-se os eletrónicos, aviões ou, no futuro, aplicações médicas revolucionárias.
O projeto “Grafeno”, liderado pelo investigador Jari Kinaret, da Universidade de Chalmers (Suécia), envolve mais de 100 grupos de investigação e 136 investigadores principais, entre os quais dez cientistas a desenvolverem os seus trabalhos em instituições portuguesas.
O outro projeto distinguido, o “Human Brain”, está ligado ao campo das neurociências e da computação e tem por objetivo criar num supercomputador a modelização do cérebro humano. Este trabalho tem a participação de dois investigadores da Fundação Champalimaud, em Lisboa, e é coordenado por Henry Markram, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia.

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