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Um novo instituto e uma plataforma
2013/02/23

O Aveiro Institute for Marine Science and Technology (AIMare) e a Plataforma Tecnológica do Mar são as mais recentes apostas da Universidade de Aveiro, apresentadas esta sexta-feira dirigidas á «gestão do litoral e a investigação marítima» e envolvendo os setores público e privado numa sessão que lançou a Cátedra CGD Estudos do Mar, coordenada pelo cientista Graham John Pierce, uma «referência mundial incontornável nas áreas da Biologia Marinha e das Pescas».

José Fernando Mendes, Vice-Reitor da UA para a área da investigação disse que o AIMare, «tem como visão alcançar a excelência no desenvolvimento de investigação inter e transdisciplinar e contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável das atividades costeiras e marinhas, indo de encontro aos desafios regionais e globais».

O AIMare irá coordenar competências e estruturas científicas da UA que se dediquem à investigação costeira e marinha, «para promover sinergias e eco inovação e estabelecer a ponte com os setores público e privado, contribuir para a resolução das necessidades e desafios da sociedade e apoiar e alavancar o desenvolvimento socioeconómico da região e do país».

INFO UA «Só entre 2008 e 2012, recordou, “os investigadores da UA publicaram cerca de 400 artigos científicos em revistas internacionais, na área das ciências marinhas e costeiras, que obtiveram mais de 1700 citações pelos seus pares”. Atualmente a academia de Aveiro participa em mais de 20 projetos de investigação internacionais e 51 nacionais na área de ciências marinhas, sendo a instituição coordenadora de três grandes projetos europeus: Lagoons, NANOMAR e Marpro.

No que à cooperação internacional diz respeito, José Fernando Mendes destacou também a ligação da UA ao “Campus do Mar”, projeto liderado pela Universidade de Vigo, e as parcerias em várias redes internacionais ligadas às ciências marinhas. Ao nível do ensino o Vice-reitor evidenciou a participação da academia em dois programas de doutoramento Erasmus Mundus em ciências marinhas (o MARES e o Macoma), num programa internacional de doutoramento no âmbito do Campus do Mar, em ciência, tecnologia e gestão do mar (DoMar) e num programa de doutoramento em ciências marinhas e ambientais (PROMAR).

Além disto, referiu José Fernando Mendes, a UA tem sido um parceiro extremamente ativo e empenhado do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar, dinamizado pela Associação OCEANO XXI».

Novas oportunidades de desenvolvimento O modelo de desenvolvimento da UA é caracterizado por «uma cuidada identificação das áreas e dos momentos de intervenção e por uma lógica de cruzamentos interdisciplinares que favorece a criação de conhecimento novo», segundo o Reitor da UA, Manuel Assunção que se refere a um «foco e sentido de atuação tem permitido criar novas oportunidades de desenvolvimento, e aproveitar outras, mesmo em conjunturas reconhecidamente difíceis».

As cinco linhas de investigação financiadas pelo Programa Mais Centro traduzem-se também pela contratação de cerca de 50 investigadores, «o investimento em infraestruturas e equipamentos científicos, indispensáveis para uma investigação diferenciadora, e a aposta num Parque de Ciência e Inovação, em parceria com a região e com empresas de dimensão nacional e internacional, e em que o Mar é uma das áreas-âncora», segundo o Reitor.

Plataforma Tecnológica do Mar José Rainho, coordenador da UATEC, disse que a Plataforma Tecnológica do Mar será dirigida à «prospeção, caracterização, valorização e exploração de recursos minerais, energéticos e biológicos» do mar, «a monotorização e caracterização de habitats de fundo e impactos ambientais e soluções instrumentais para controlo de qualidade, de processos e de novos produtos».

Também serão tarefas da plataforma a consultoria em estudos e obras de engenharia costeira e portuária, avaliação ambiental de planos e projetos, estudos de impacte ambiental, auditorias, sistemas de gestão ambiental e programas e planos de ordenamento e gestão do espaço marítimo e costeiro.

Participará em «projetos nacionais e internacionais de I&D em consórcio com empresas do setor, onde estarão presentes soluções customizadas para melhoramento de processos e produtos já existentes e inovações ao nível dos produtos e dos processos para desenvolvimento de novos mercados».

Também «formação avançada de recursos humanos especializados e as teses de mestrado e doutoramento realizados em ambiente empresarial ou em coorientação de profissionais do setor empresarial».

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