O perdão fiscal de 2,1 milhões de euros à empresa aveirense Cerâmica Campos, em 1990 (429 mil contos na altura) voltou a ser referida, desta vez numa reportagem intitulada A Fraude, cujo primeiro episódio, de quatro, foi emitido na SIC esta terça-feira à noite.

O perdão, de juros e multas, foi atribuído pelo então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Oliveira e Costa, num despacho assinado por esta figura central da investigação.

A empresa acabou por pagar 910 mil euros (182 mil contos).

Oliveira e Costa - figura central da investigação sobre os 10 anos em que esteve à frente do Banco Português de Negócios, período durante o qual foram escondidos prejuízos - tem várias ligações a Aveiro.

Nasceu em Aveiro, tem uma casa em Esgueira, inscreveu-se no PSD de Aveiro e foi presidente da distrital do partido.

Foi deputado, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento e esteve no Finibanco.

Em 1998 criou o BPN.