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Mano Nunes deseja «celeridade» na Justiça
2012/12/26

O arguido do caso do negócio das piscinas do Beira-Mar, Mano Nunes, deseja mais rapidez da Justiça. Na sua conta na rede social Facebook escreve: «Eu quero que a justiça seja célere e que quando a minha inocência for demonstradaava que os órgãos da Comunicação Social tivessem consciência e honestidade para darem o mesmo relevo que deram agora neste possível escândalo em que não tiveram o cuidado de extirpar um inocente na opinião pública».

Na passado dia 13 foi indiciado dos crimes de burla qualificada e peculato, obrigado a prestar uma caução e proibido de contactar com pessoas que estão envolvidas no processo das piscinas.

Foi interrogado no Juízo de Instrução Criminal, «não obstante», diz na sua conta no Facebook, «o Ministério Público ter reconhecido que o montante que recebi por parte do Beira-Mar correspondia exatamente ao montante que àquela data eu era credor do clube».

Desde esse dia (13 de Dezembro) «não acontece nada, estou numa situação em que a ansiedade me inunda, em que a mentira me mata e os dias vão rolando devagar para me sangrarem, com gozos sádicos dos que fazem da mentira um ato de fé e que são capazes de dormir um sono de justos, porque para eles o caracter e a justiça são coisas...coisas que não fazem parte do seu vocabulário e muito menos dos seus princípios», escreve.

Mano Nunes «é arguido no caso da venda das piscinas, notificado pela Polícia Judiciária de Aveiro por suspeitas da «prática do crime de burla qualificada». Segundo aquela Polícia, na sequência da celebração de um contrato de aquisição de compra e venda de um terreno situado em Aveiro”, usou um «artifício fraudulento» e apropriou-se «ilicitamente de cerca de um milhão de euros, correspondente ao preço do mencionado terreno».

O caso diz respeito ao negócio das piscinas do Beira-Mar. Em Julho de 2009, a Câmara vendeu o terreno das piscinas ao Beira-Mar por 1,2 milhões de euros, que o clube vendeu a seguir à Nivel II por 2,5 milhões.

Mas o clube não chegou a receber a totalidade do valor da venda, pagou apenas 200 mil euros à Câmara.

A Nivel II deu um sinal de 500 mil euros e pagou uma letra de 700 mil euros.

Falta ainda esclarecer um milhão de euros.

Mas Mano Nunes que diz nunca ter beneficiado com a vendas das piscinas ao Beira-Mar e acredita que «com o desenrolar do processo, tudo se esclarecerá».

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