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Sindicato acusado de «intoxicar a opinião pública»
2012/10/18

O Conselho de Administração da empresa municipal MoveAveiro acusa, sem identificar, um dos sindicatos, mas que se trata do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) de desenvolver uma «ação destinada a desviar a atenção dos aveirenses dos verdadeiros problemas que têm afetado a prestação do serviço público de transporte de passageiros no nosso concelho – mau grado ter tido acesso a toda a informação justificativa das decisões recentemente tomadas por esta empresa – persiste em intoxicar a opinião pública com afirmações falsas, insinuações grosseiras e inverdades evidentes».

Em comunicado difundido esta quinta-feira, a Moveaveiro, detida a 100 por cento pela Câmara, «não foi privatizada», diz o comunicado da administração, embora a empresa Trandev explore parte das linhas de autocarro.

A Moveaveiro diz que «não só não existiu qualquer negócio entre esta empresa e qualquer operador privado – como insidiosamente tem sido insinuado reiteradamente - como a medida tomada se destinou a defender e salvaguardar a possibilidade de manutenção de um serviço público de transporte de passageiros».

Justificando a exploração de linhas pela Transdev, o comunicado refere que «a conjuntura económica do país e do município é que não permitem a subsistência dum serviço público que, já custou aos aveirenses mais de 13 milhões de euros». «A MoveAveiro limitou-se a reduzir a sua actividade, circunscrevendo-a a um conjunto mais restrito de linhas, carreiras e percursos não sem antes se assegurar que daí não adviria nenhum prejuízo relevante para os utentes nem em termos de custos nem em termos de oferta de serviços uma vez que já existia um operador privado que oferecia, em condições similares às que eram oferecidas pela MoveAveiro, oferta idêntica de serviços».

Quanto aos trabalhadores, «houve igualmente a preocupação em assegurar que trabalhadores da Empresa que eventualmente tivessem de ver os seus contratos de trabalho rescindidos, tivessem uma prioridade na contratação por parte de outros operadores privados que atuam no mercado quando os mesmos necessitassem de contratar novos funcionários».

O sindicato contesta a disponibilização de informação «Não foi entregue qualquer documentação, económica ou outra, digna desse nome, sobre um processo de entrega de serviços públicos de forma pouco clara a uma empresa privada», diz em recente comunicado.

O comunicado é difundido numa semana em que o STAL cumpre 4 dias de vigília frente à Câmara, exigindo o «direito a participarem no processo que os afecta», ou seja, na «entrega de vários circuitos e outros serviços prestados pela MoveAveiro à TRANSDEV”.

A vigília tem sido cumprida entre as 08:30h e as 17:00h, termina esta sexta-feira, num dia em que o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participa na ‘tribuna pública’ «em defesa do serviço público de transportes, contra a privatização da empresa municipal».

A ‘tribuna’ está integrada na ‘Caravana do Protesto, Luta e Afirmação’, com início marcado para as 10:00h na Praça Melo de Freitas.

O objectivo é a «denuncia pública do processo de desmantelamento da Moveaveiro, actualmente em curso, que levará à privatização
daquela empresa municipal e ao despedimento de cerca de uma centena de trabalhadores».

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