2012/10/18 Agosto foi o mês durante o qual a Câmara registou o menor valor acumulado de receita de sempre» da Câmara de Aveiro, expressando assim a atual crise, disse esta quarta-feira à noite o vereador das Finanças, Pedro Ferreira, na reunião da Assembleia Municipal.
Com a construção e loteamentos a cair, e o aumento da receita obtida com o IMI ser reduzido, conduziu a esta situação. Nunca a Câmara tinha obtido uma «quebra na economia a este nível o que teve efeitos na diminuição da receita orçamental».
Mas disse que a Câmara «está no bom caminho para ser sustentável».
Perante a situação, Paulo Jesus, do PS, questionou o vereador sobre as a forma de pagar as obras em curso, do Parque da Sustentabilidade e das escolas e o pagamento de salários, apontando para falta de valorização do património, comos são os casos do Parque Desportivo de Aveiro.
Embora a maioria PSD/CDS aponte para a herança da gestão socialista, o socialista disse que a «dívida criou activos». Para Pedro Ferreira, o PDA poderia ter sido valorizado «se tivesse o Plano de Urbanização aprovado» e apontou ainda para os terrenos do Plano de Pormenor do Centro com «o ónus em relação à banca que, para recuperar dois lotes terrenos, a Câmara teve de pagar valorizações passadas».
Embora o último relatório do Revisor Oficial de Contas se refira a uma melhoria das contas, Ivar Corceiro do Bloco de Esquerda diz que é «aparente, é um balão de ar quente que vai estourar em 2013».
Para Filipe Guerra, do PCP, o último relatório de execução do Plano de Saneamento Financeiro «não é claro» mas pçara Manuel Coimbra, do PSD, é clara uma «inversão da situação financeira». |